Erica Cristina

Síndrome de Guillain-Barré e tratamento fisioterápico

Síndrome de Guillain-Barré e tratamento fisioterápico

Por Erica Cristina Tazinaffo - Fisioterapeuta

Por Erica Cristina Tazinaffo - Fisioterapeuta

Publicada há 7 anos

A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença neurológica grave caracterizada pela inflamação dos nervos e fraqueza muscular, que em alguns casos pode ser fatal. Geralmente ela é diagnosticada após algumas semanas de uma infecção viral como dengue ou Zika Vírus, por exemplo. A Síndrome de Guillain-Barré não tem cura, mas existem tratamentos capazes de reduzir os sintomas da doença, melhorando a qualidade de vida do indivíduo.


A Síndrome de Guillain-Barré progride em 2 a 4 semanas e a maioria dos pacientes recebe alta hospitalar após 4 semanas, mas o tempo total de recuperação pode demorar meses ou anos. A maioria dos pacientes se recupera e volta a andar após 6 meses a 1 ano de tratamento, mas existem alguns que tem maior dificuldade e que precisam de cerca de 3 anos para se recuperar.


Os sintomas da Síndrome de Guillain-Barré podem ser:

lFraqueza muscular, que geralmente começa nas pernas, mas depois atinge os braços, diafragma e também os músculos da face e da boca, prejudicando a fala e a alimentação;

- Formigamento e perda de sensibilidade nos braços e nas pernas;

- Dor nas costas, nos quadris e nas coxas;

- Palpitações no peito, coração acelerado;

- Alterações da pressão, podendo haver pressão alta ou baixa;

- Dificuldade para respirar e para engolir;

- Dificuldade em controlar a urina e as fezes;

- Medo, ansiedade, desmaio e vertigem


Fisioterapia na Síndrome de Guillain-Barré:

A fisioterapia na Síndrome de Guillain-Barré é importante para a recuperação das funções musculares e respiratórias do paciente e deve ser mantida por longos períodos até que o paciente recupere o máximo de suas capacidades.

O acompanhamento de um fisioterapeuta com exercícios diários realizados com o paciente é necessário para estimular a movimentação das articulações, melhorar amplitude de movimento das articulações, manter força muscular e prevenir complicações respiratórias e circulatórias. Sendo que para a maioria dos pacientes o principal objetivo é voltar a andar sozinho

últimas