Dona Áurea na década de 80, já na direção da E.E JAP

Por Jorge Pontes

Não apenas a cidade de Fernandópolis como também a Educação como um todo está de luto. Nesta sexta-feira, 2, faleceu em São José do Rio Preto a educadora, Áurea Lucy Ravelli Baioni, aos 84 anos. Ela lutava contra dois cânceres, no intestino e no fígado. Por último, ela havia tido um AVC – Acidente Vascular Cerebral.

Vinda de Pedranópolis, ela dirigiu por anos a Escola JAP, além de passar pela Koei Arakaki e Melvin Jones (Escola Agrícola) época em que a escola passou a ser considerada uma das melhores da região noroeste. Vários alunos prestaram homenagens nas redes sociais, provando que o legado deixado por ela é bastante valoroso. Em uma publicação do jornalista Hermínio Stroppa, do Jornal Quatro Cantos, em que fazia menção aos áureos tempos de menino, quando fora aluno de Dona Áurea, o publicitário Winter Menezes ratificou rigidez disciplinar e aos bons costumes cívicos da educadora. “A Dona Áurea fazia todo mundo participar do hasteamento da bandeira do Brasil, cantar o Hino Nacional e o Hino à Bandeira. Bons tempos onde tínhamos educação moral e cívica. Quem sabe se a Dona Áurea tivesse comandado o Congresso Nacional, as coisas por aqui estariam um pouquinho diferentes”, sugeriu Winter.

Imagem da turminha do pré 1987/88, com a professora Lídia, na JAP, foi publicada pelo jornalista Hermínio Stroppa em homenagem à diretora Áurea.

Quem também se manifestou foi o diretor da EELAS, Carlos Cabral, que além de colega de profissão foi aluno de Dona Aurea Baioni. “Antes de colega de profissão, fui aluno e ela foi minha diretora na Escola Rural de Dulcelina, Escola vinculada à Escola Hilda Bertoncini Rodrigues de Pedranópolis. Devo muito a essa mulher maravilhosa. Nossos sentimentos a todos integrantes desta linda família, que ela descanse em paz”, disse.

O corpo de Dona Áurea Lucy Ravelli Baioni está sendo velado no Cemitério Jardim da Paz, em São José do Rio Preto e será sepultado no mesmo local, logo mais às 17h15.