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ZPE “vai para gaveta” ou projeto decola: última semana para definição

ZPE “vai para gaveta” ou projeto decola: última semana para definição

Área, sob hipoteca de R$ 16 milhões, estaria sendo substituída para que negociação seja concluída

Área, sob hipoteca de R$ 16 milhões, estaria sendo substituída para que negociação seja concluída

Publicada há 7 anos

Por João Leonel


Após a prorrogação, por 30 dias, do prazo final - que era 12 de novembro e passou para 12 de dezembro, sendo, agora, improrrogável - para que a empresa Construmil Construtora e Terraplanagem Ltda., vencedora da licitação promovida pela Prefeitura, adquira e registre a área de implantação da ZPE, o cenário ainda permanece “nebuloso”. O requerimento que garantiu um mês a mais para a conclusão das negociações foi protocolado junto ao Executivo Municipal no dia 11 de novembro pela Construmil, empresa detentora das ações da AZPEF - Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Fernandópolis, e com a devida anuência da Alcoeste Destilaria Fernandópolis S.A e Agropecuária Arakaki S.A., grupo empresarial proprietário dos 157,94 hectares, avaliados em R$ 23,3 milhões. De acordo com informações colhidas pela Reportagem de “O Extra.net”, o Grupo Arakaki estaria em negociação com o Banco Santander (Brasil) S/A para substituir a “área da ZPE”, sob hipoteca em transação de crédito rural, objetivando a liberação do terreno, deixando- o livre para o início da instalação do projeto, tido como “redenção regional”. A substituição da área não foi confirmada até o fechamento desta edição. Procurado, o empresário Luisinho Arakaki não retornou às ligações do jornal nesta sexta-feira (02).


ESCRITURA
Pelo lado do Grupo Construmil, diretores alegam que “as negociações avançaram nas últimas semanas, dos dois lados, e faltaria apenas marcar a data para passar a
escritura”. Como já divulgado pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura, “uma eventual transferência do imóvel nas condições atuais representaria uma violação do edital da concorrência pública, pois o documento prevê que a única anotação na matrícula da área deve ser a de destinação para o projeto ZPE”. Portanto, o “gravame” existente, referente à hipoteca bancária, sendo retirado da área, após
sua substituição por outra do “pool” de propriedades rurais do Grupo Arakaki junto ao Banco Santander, restaria apenas o pagamento dos R$ 23,3 milhões para “bater
o martelo”.

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