João Leonel

O juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Fernandópolis, Dr. Fabiano da Silva Moreno, decretou, em novembro de 2015, a falência do Água Viva Thermas Clube, que atualmente possui a denominação Thermas do Anhanguera SA. A decisão ocorreu após três anos de recuperação judicial da empresa responsável pelo clube, que não teria cumprido determinações da Justiça, culminando na falência definitiva. Também no fim do ano passado, ainda sob administração judicial do advogado Antonio Carlos Cantarella, a determinação de lacração total do clube foi revista, e o Água Viva permanece em funcionamento, aberto aos associados. Segundo Cantarella, a lacração poderia causar ainda mais prejuízos, enfatizando "não haver risco para a execução da arrecadação ou para a preservação dos bens da massa falida, tampouco aos interesses dos credores". 

O juiz Fabiano Moreno acatou a solicitação do ex-administrador do clube, recomendando, à época, "a continuação provisória das atividades do (clube) falido. Melhor analisando os autos e à vista das ponderações apresentadas pelo embargante, dotadas de pertinência e relevância, acolho os presentes embargos para, conferindo-lhes efeitos modificativos, declarar a sentença recorrida (...) e autorizo a continuação provisória das atividades do falido, ficando a administração a cargo do administrador judicial", sentenciou o magistrado. Em busca de mais detalhes sobre o Água Viva, da situação dos atuais funcionários, cerca de 50 colaboradores, associados e dos valores que serão estipulados para o futuro leilão do empreendimento, a Reportagem de "O Extra.net" confirmou a substituição do advogado Antonio Carlos Cantarela pelo perito contabilista Marcos Antônio Fontes, na função de administrador judicial da Massa Falida de um dos mais tradicionais clubes de lazer de Fernandópolis.

Acompanhe em nosso portal online mais informações sobre o Água Viva, e também matéria completa nas próximas edições de "O Extra.net", o seu jornal diário de Fernandópolis e região.