Erica Cristina

Fisioterapia Vestibular

Fisioterapia Vestibular

Por Erica Cristina Tazinaffo - Fisioterapeuta

Por Erica Cristina Tazinaffo - Fisioterapeuta

Publicada há 6 anos

O sistema vestibular é composto por estruturas periféricas, como o labirinto (situado na orelha interna),  nervo vestíbulo-coclear e estruturas do sistema nervoso central, como os núcleos, as vias e área vestibular (situada no córtex cerebral). O labirinto vestibular é composto pelos órgãos otolíticos e por três canais semicirculares que estão dispostos perpendicularmente um em relação aos outros. Tem, como funções: detectar o movimento e a posição da cabeça, controlar a posição do corpo e o movimento dos olhos, além de facilitar a orientação espacial.


Dessa forma, alterações, em algum ponto desse sistema, podem levar ao comprometimento do equilíbrio corporal, isto é: tontura rotatória (vertigem) ou não rotatória, náuseas, alterações da marcha, risco de queda, dificuldade para fixação dos olhos. Muitas vezes, esses sintomas estão associados a problemas com a audição, já que a cóclea (órgão sensorial da audição) também está situada no labirinto da orelha interna.


A fisioterapia vestibular ou reabilitação vestibular é o “conjunto de procedimentos de avaliação e tratamento, que tem como objetivo a redução ou eliminação da tontura e a recuperação funcional das disfunções do equilíbrio corporal de origem vestibular, associadas ou não às desordens musculoesqueléticas e/ou de outros sistemas sensoriais. Atua, através de programa de exercícios e/ou manobras corporais, na melhora da função vestibular, bem como na adaptação do corpo e do sistema nervoso às situações de desequilíbrio”.


A Resolução 419, de 20 de junho de 2012, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), reconhece a reabilitação vestibular como área de atuação do fisioterapeuta; ela deve ser realizada por profissional capacitado em reabilitação dos distúrbios do equilíbrio corporal.


O acompanhamento é feito de forma individualizada, a depender de cada quadro e das particularidades de cada paciente. Os distúrbios vestibulares podem acometer crianças, adultos e idosos, porém são mais frequentes em idosos e em pessoas do gênero feminino. A população precisa ser informada de que existe tratamento para as tonturas, pois muitos desconhecem. E o desconhecimento faz com que grande parte dos pacientes não busque o tratamento.



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