AUDIÊNCIA DE I

Justiça ouve testemunhas sobre assassinato do delegado Guerino Neto

Justiça ouve testemunhas sobre assassinato do delegado Guerino Neto

Delegado da Polícia Civil foi morto a tiros, no dia 25 de junho do ano passado

Delegado da Polícia Civil foi morto a tiros, no dia 25 de junho do ano passado

Publicada há 6 anos

Da Redação 


A Justiça de São José do Rio Preto fez audiência nesta quarta-feira (17) do caso Guerino Solfa Neto, delegado da Polícia Civil que foi assassinado no dia 25 de junho do ano passado. Segundo informações, foi uma audiência de instrução e foram arroladas oito testemunhas comuns, de acusação e de defesa, que serão ouvidas. Os mesmos acusados já foram ouvidos em outra audiência, sobre o roubo de um veículo cometido horas antes da morte do delegado. O processo corre como latrocínio, roubo seguido de morte.


A reconstituição do crime foi feita no dia 13 de julho do ano passado. Cerca
de 30 policiais participaram da ação e peritos de São Paulo vieram à cidade para tra
balhar e refazer o trajeto dos criminosos no dia do assassinato.



ENTENDA O CASO 

O delegado do Deinter-5, Guerino Solfa Neto, de 43, anos, foi encontrado morto, com um fio de celular amarrado em uma das mãos e com marcas de tiros às margens de uma vicinal da rodovia Washington Luís, em Rio Preto, na noite de sábado, 25 de junho de 2016. 


A caminhonete do delegado foi localizada, na noite do dia 26 de junho, em Capão Redondo e três dias depois do crime a Polícia prendeu o suspeito A.S.O., em São Paulo. Na manhã do dia 30 de junho, o segundo suspeito de participar do assassinato foi identificado no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Rio Preto. R.C. já cumpria pena por tráfico de drogas, mas estava de saidinha temporária na hora do crime. 


Segundo informações da Polícia, R.C confessou ter participado do crime com A.S.O. A Polícia Civil acredita que os dois acusados mataram o delegado por não saberem que ele era policial no momento da abordagem para o assalto. Segundo a Polícia, um terceiro homem participou do crime ao ajudar os outros dois a fugir. E.F.N., de 18 anos, foi preso em Ipiguá/SP no dia 5 de julho do ano passado. 


No dia 4 de julho, um rapaz de 21 anos foi preso no Jardim Maria Lúcia, em Rio Preto, após divulgar em um grupo no WhatsApp fotos do corpo do delegado. Segundo a polícia, o jovem compartilhou a foto e escreveu: “Delegado bom é delegado morto”.


Policial leva um dos suspeitos durante a reconstituição do crime 






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