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Grupo de teatro da escola JAP se torna importante Cia amadora

Grupo de teatro da escola JAP se torna importante Cia amadora

Publicada há 6 anos

Por Marcela Barbar 


A Cia Assim de Repente iniciou em 2011 como um grupo de teatro da escola JAP (Joaquim Antônio Pereira) para participar da Mostra Estudantil de Teatro da cidade. Pela escola fizeram os espetáculos  como “Adeus Fadas e Bruxas”, “Inversão  Encantada”,  “William Shakespeare - O Segredo Proibido”, “O Genro”, entre outros. 


Com o passar do tempo o grupo foi em busca de uma profissionalização e se inscreveu no Projeto Estadual “Ademar Guerra”. Através do projeto começaram a receber orientações  de profissionais do meio artístico que ajudaram nas montagens de seus espetáculos. Atualmente estão pelo quarto ano consecutivo no projeto.  Hoje o grupo se tornou uma Cia de teatro amador e faz  apresentações dentro e fora da cidade. 


Alguns trabalhos já  realizados pelo grupo são  “Lampião e Maria Bonita no Reino Divino”, que foi um sucesso de público e crítica e “Maria Peregrina” peça teatral que fala sobre as buscas por respostas pessoais e de suas origens. Este ano estão montando um espetáculo de contos brasileiros com temas sobre homofobia, machismo e racismo. A Reportagem de “O Extra.net” conversou com o diretor da Cia, Igor Carrasco, que contou um pouco mais sobre o grupo de teatro fernandopolense. 


O EXTRA: O grupo costuma participar de outro festival, além da Mostra Estudantil de teatro?

 IGOR: Sim, a Cia também participa de outros  eventos e projetos dentro da cidade, como o festival de fim de ano da “Academia New Ritmo”, ministrado pela professora Marilene Santos. O festival encerra o ano letivo da academia e a parceria com a Cia já dura cerca de quatro anos. Cada ano o festival tem um tema específico que mistura dança, música e teatro. 


O EXTRA: O grupo já viajou para alguma cidade afastada da região?

 IGOR: Através do projeto Ademar Guerra sim, a Cia acabou conhecendo vários artistas e profissionais de outras cidades. Em janeiro de 2015, alguns integrantes viajaram para Catanduva e fizeram um espetáculo que foi montado a longa distância. Eles criaram a “Trupe do Ademar” em referência ao projeto no qual todos fazem parte, ensaiaram as cenas do espetáculo “Etecetera”, cada um em sua cidade e apresentaram na  sede da Cia Commedia Dell’ art em Catanduva. O evento foi considerado inovador, pois o processo foi criado a longa distância e a comunicação de todos era pelas redes sociais. 


O EXTRA: A Cia já participou de projetos sociais?

 IGOR: Alguns integrantes da Cia já participaram de alguns projetos sociais em Cras e Creas da cidade. Projetos como drogas, oficinas para crianças e adolescentes e apresentações de esquetes em orfanatos e entidades carentes. 


O EXTRA: Como foi a organização do Festival Cultural “Meu nome é Jão” para a Cia Assim de Repente? Vocês gostaram de participar?

 IGOR: Na edição 2016, a Cia entrou para organização do Festival Cultural “Meu Nome é Jão” e organizou uma semana toda com espetáculos e oficinas gratuitas. O festival inicialmente era somente musical e posteriormente passou a contar com outros tipos de arte, incluindo teatro, no qual a Cia tomou  à frente. Os integrantes também fizeram algumas performances antes  das atrações principais da noite. A Cia gostou bastante de participar da organização do festival, pois de certa forma conseguiu pegar experiências com eventos. 


O EXTRA: Para você, qual a importância do teatro?

 IGOR: O teatro é muito importante para a formação dos jovens atualmente. Não que, necessariamente, precisem seguir a carreira de ator/ atriz, mas o teatro ajuda na inibição das pessoas em falar em público, e isso pode  ajudar tanto para apresentações de trabalhos em escolas  e faculdades, quanto na hora de arrumar um emprego que se tem bastante contato com as pessoas. 


O EXTRA: O que o teatro ensina?

 IGOR: Ensina a ter disciplina, responsabilidades, a trabalhar no coletivo e isso você levará para a vida toda. O teatro pode estar inserido em sua vida desde pequeno ou até quando estiver mais velho. Temos um grupo na cidade com pessoas mais velhas, que é a Unati - escola com projetos para terceira idade. E o teatro é apenas uma das diversas artes que cada um pode se identificar, pois se tem música, dança, pintura, grafite, etc.


Maria Peregrina 



Trupe do Ademar – Catanduva 



Festival New Ritmo 



Lampião e Maria Bonita no Reino Divino 








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