GÁS DE COZINHA

Nova 'política de preços' que eleva valor do botijão é sentida no município

Nova 'política de preços' que eleva valor do botijão é sentida no município

Vigência dos preços será aplicada mensalmente

Vigência dos preços será aplicada mensalmente

Publicada há 6 anos

Por Breno Guarnieri 


Recentemente, a Petrobras divulgou a nova “política de preços” para o gás liquefeito de petróleo comercializado em botijões de 13 quilos (GLP-P13), conhecido como gás de cozinha. Os valores do produto em bairros de Fernandópolis, atualmente, variam de R$ 48 a R$ 59 e pesquisar é a saída encontrada por consumidores para não pesar no orçamento. 


A vigência dos preços será aplicada mensalmente, com já feito no início deste mês, quando o reajuste foi imposto, excepcionalmente, dias atrás. A média de reajuste para este mês é de 6,7%, e a previsão é que tenha um impacto de 2,2% no botijão e R$ 1,25 na média nacional. 


O reajuste foi sentido por comerciantes e moradores da cidade. Paulo Duarte, revendedor de gás em Fernandópolis, destacou que o aumento é ruim não só para os comerciantes, mas para os consumidores. “Eu não gostaria que modificasse o preço, mas acabo mantendo o valor anterior e isso diminui também a minha margem de lucro”, explica. 


Assim como salienta outro revendedor de gás do Jardim Paraíso, Marcelo Santana. “As pessoas começam a pesquisar com os revendedores o menor preço. Para não perderem o cliente, os concorrentes abaixam o valor dos botijões”, diz. Esse reajuste pegou consumidores de surpresa. A dona de casa Daniele Nunes Rocha, de 32 anos, afirma ser “um absurdo” o aumento. “Gás de cozinha é algo que todos necessitam. Para quem paga aluguel ou não está trabalhando com certeza aperta o orçamento mensal”, enfatiza.   


Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em Fernandópolis o valor médio do produto era de R$ 45 no período de 28 de maio a 3 de junho deste ano.


Reajuste no preço foi sentido por comerciantes e moradores da cidade 





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