Waine de Fátim

Caixa de Pandora

Caixa de Pandora

Por Waine de Fátima Gonçalves Borges - Professora

Por Waine de Fátima Gonçalves Borges - Professora

Publicada há 6 anos

O ser humano, realmente é uma caixa de Pandora, quando encontramos e abrimos o conteúdo é surpreendente. Nem sempre são boas surpresas, por vezes chega a assustar. Têm pessoas que ficam o tempo todo na defensiva. Parece estar sem

pre medindo terreno, disputando espaço e ainda por cima com mania de perseguição. Como se estivesse travando uma batalha, como uma maratona que vai de encontro ao pódio dos holofotes, para ver quem aparece mais. Como um comandante a frente de uma frota: que o sol brilhe em mim, status, meu amigo.

Esses seres humanos poderiam compreender que quanto maior o posto que ocupamos, maior são nossas responsabilidades. 


Quando se ocupa um cargo de maior relevância, a missão primordial é servir e não ser servido. Não é necessário ser ofuscado pelas luzes da ribalta, pois agimos nos bastidores para que o palco esteja sempre em ordem. Dizem: quem já foi rei, não perde a majestade. Concordo. No entanto, majestade é como o capitão do navio que sempre é o último a abandonar o barco, isso quando abandona, porque muitas vezes afunda junto. Esta é uma representação do verdadeiro líder, aquele que está sempre presente. Diferentemente de um sultão que anseia por seus súditos reverenciá-lo, obedecê-lo e beijar seus pés.


E por falar em beijar os pés, nosso exemplo maior foi Jesus, que em sua última ceia, ajoelhou-se e lavou os pés de seus discípulos. Símbolo da humildade, de companheirismo e acima de tudo: eu vim para servir, principalmente por ser filho Dele. Aí está, todo governante tem por ofício servir, auxiliar, fazer pelo outro e não esperar para ser servido e reverenciado. Dessa forma, não me encontro em um jogo de disputas, não meço forças com ninguém. Estou aqui para trabalhar, servir e pelas vezes que os holofotes me encontram é por obrigação ao ofício. Não me coloco como uma pessoa que exerce poder sobre o outro e sim aquela que partilha esse poder, todos somos responsáveis pela nossa comum-união. “Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal” (Romanos 12:10).


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