Pai! Seu abraço é o mais forte e seus conselhos sempre são lembrados. Em nossa infância, é o nosso primeiro herói, quando nos tornamos adultos, é o nosso melhor conselheiro, e quando ele parte, deixa um vazio que não pode ser preenchido, pois sua presença é marcante em nossas vidas.
Um pai zeloso sempre fica feliz quando as necessidades de sua família são satisfeitas, mesmo que, no final do mês, não lhe reste nenhum vintém na carteira.
Um pai amoroso e atencioso abraça e beija seus filhos, coloca apelidos carinhosos neles, os conhece como ninguém e lhes transmite segurança, inspirando-os em suas vidas. Repare! Quantas pessoas você conhece que, frequentemente, referem-se a seus pais nas mais diversas situações? Mesmo que eles já tenham partido há muito tempo.
Feche os olhos e tente se lembrar das brincadeiras realizadas com o seu pai em sua infância. Quando ele lhe fazia cócegas, te levava para brincar no parque, o colocava nas costas e brincava de cavalinho, quando ele viajava e sempre lhe trazia um presente, um mimo. Pode ter certeza! O brilho em seus olhos infantis era a maior retribuição para seu pai, o seu sorriso, o seu abraço e seu agradecimento eram a maior recompensa dele.
Ouvíamos suas histórias antes de dormir com muita atenção, e ele, naquele momento singelo, sentia uma satisfação enorme em perceber nossos olhares curiosos. Quantas vezes você dormiu na cama de seus pais ou no sofá de sua casa e ele lhe carregou no colo até a sua cama? Quantas vezes ele te cobriu nas noites frias? Tenho certeza que, quando faz o mesmo com seu filho, você se lembra de seu pai.
Geralmente é o pai que acorda no meio da madrugada e vai até à farmácia comprar remédios para o filho febril e, a esposa, sempre sente segurança em contar com um marido atencioso que colabora nos cuidados e na criação dos filhos.
Todos se lembram das histórias saborosas que nossos pais contavam na hora do jantar: momentos inesquecíveis que sempre nos inspiram. Todos se lembram da felicidade dos nossos pais ao ver a família reunida em situações festivas. Felicidade que só se completava quando o pai via todos reunidos à mesa.
Na juventude, talvez devido à imaturidade, é comum um filho não compreender a atitude de um pai que se zanga ou até mesmo lhe aplica um castigo diante de uma circunstância que exige correção. Porém, um pai toma essa atitude a fim de ensinar o caminho correto ao seu filho. Inclusive, por mais severo que seja o castigo imposto por ele, sempre será menos doloroso que a punição imposta pela vida. Na verdade, farás o mesmo com seu filho em uma situação semelhante e ainda agradecerá ao seu pai por ter lhe ensinado essa lição.
Podem ter certeza que será muito difícil encontrarmos amigo melhor na vida, pois um pai é capaz de qualquer sacrifício para oferecer aos seus filhos uma criação de qualidade, preparando-os para as intempéries da vida, sempre com muito amor, carinho e atenção.
Devemos o nosso caráter e nossa conduta, em grande parte, aos ensinamentos de um pai. Ao reconhecer essa máxima, lembro-me de alguns trechos de uma bela e famosa canção composta e interpretada pelo cantor Fábio Júnior, intitulada simplesmente de “Pai”: “...Pai! Senta aqui que o jantar tá na mesa, fala um pouco tua voz tá tão presa, nos ensine esse jogo da vida, onde a vida só paga pra ver... Pai! Eu cresci e não houve outro jeito, quero só recostar no teu peito, pra pedir pra você ir lá em casa e brincar de vovô com meu filho no tapete da sala de estar. Pai! Você foi meu herói, meu bandido, hoje é mais muito mais que um amigo, nem você, nem ninguém tá sozinho, você faz parte desse caminho que hoje eu sigo em paz”.
Não tenho mais a presença física de meu pai, mas, como na letra da canção, ele faz parte do caminho que hoje sigo em paz.
Feliz dia dos pais!
