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Projeto voluntário oferece Judô para crianças carentes

Projeto voluntário oferece Judô para crianças carentes

Em dois anos muitos alunos foram instruídos pelo sensei Tiago Landim, protagonista do projeto, que tem como objetivo formar cidadãos melhores

Em dois anos muitos alunos foram instruídos pelo sensei Tiago Landim, protagonista do projeto, que tem como objetivo formar cidadãos melhores

Publicada há 6 anos

Assessoria de Imprensa – FEF 


O Judô é uma arte marcial bastante conhecida e é praticada como esporte de combate. Seus principais objetivos baseiam-se em fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, e ainda desenvolver técnicas de defesa pessoal.


Tiago Landim de Souza, 32 anos, cursa Educação Física na Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF) e é protagonista de uma história que desperta muita atenção.


No ano de 2015 iniciou o projeto que consiste em ensinar a arte do Judô às crianças e adolescentes carentes, projeto esse que a FEF é parceira e apoia.

De lá para cá, muitos alunos foram instruídos pelo sensei (instrutor de arte marcial) Tiago, faixa preta 1ª Dan no Judô, que não só instrui nos treinos físicos como também oferece estudo teórico através de apostilas, contendo informações importantes sobre a arte marcial. "Tenho alunos muito novos, que ainda não sabem ler. Nesse caso utilizo uma didática diferente, mas não deixo de ensinar a história do Judô a eles, é muito importante", e ele completa: "O objetivo é formar um cidadão e não um atleta". Desse ensinamento, muitas faixas foram evoluindo de acordo com o desenvolvimento de cada praticante.


No sábado, dia 05, Landim realizou juntamente com seus apoiadores a 4ª troca (graduação) de faixa. "Como eu vim de fora, quando cheguei em Fernandópolis não tinha condições financeiras para montar a academia, foi então que o pastor me propôs o espaço em troca do serviço voluntário", explicou o professor.


No evento, a judoca Mariana Fernandes, que hoje tem 18 anos e iniciou a prática aos 16, conquistou a faixa amarela seguindo a ordem: branca, azul e amarela. "Foi muito gratificante receber a faixa e perceber que estou sendo exemplo para os próximos 'judocas' que futuramente receberão a cor amarela também", disse a jovem.


Mariana não foi a única, mais treze crianças e adolescentes puderam sentir o "gostinho" da faixa nova. Os pais também marcaram presença e isso, de acordo com o treinador Landim, é essencial para o desenvolvimento dos filhos no esporte.


Carlos Nicolete – o "Carlão", como é conhecido o pai de uma das praticantes do Judô na academia, contou que Landim oferece um trabalho de forma séria e que está muito contente com o resultado que a filha está tendo nos treinos. "É um trabalho muito bonito, admiro a atenção e o cuidado que são prestados aos alunos carentes", destacou Carlos.


Tiago emocionado disse que tem todo seu trabalho recompensado ao ver o sorriso no rosto de cada criança. "Os professores são eles, aprendo muito com cada um e considero muito gratificante o que eu faço, e claro, deixo o meu sincero agradecimento a todos os meus colaboradores, ao total apoio dos meus professores e de toda família FEF, sem eles não existiria o projeto", finaliza.


O professor Landim rodeado pelos judocas participantes do projeto 




O instrutor ao lado dos colaboradores e alunos do projeto 




Momento da graduação de faixa dos judocas 






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