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Município registra aumento de 67% na taxa de mortalidade infantil

Município registra aumento de 67% na taxa de mortalidade infantil

Em 2015 índice era de 3,4 a cada mil nascidos e subiu para 5,7, em 2016

Em 2015 índice era de 3,4 a cada mil nascidos e subiu para 5,7, em 2016

Publicada há 6 anos

Por Lívia Caldeira 


A taxa de mortalidade infantil cresceu 67% em Fernandópolis em um ano. Em 2015, o índice era de 3,4 a cada mil nascidos, no entanto, em 2016, subiu para 5,7, segundo dados da Fundação Seade divulgados na última semana.


O levantamento realizado pelo Seade levou em consideração uma população em Fernandópolis de 65.663 habitantes em 2016. Foram 706 nascimentos neste período e quatro óbitos, o que dá uma média de 5,7 ao final do ano. Em 2014 a taxa foi de 13,6; em 2013 de 7,7; e em 2012 de 10,6 óbitos infantis.


Em nota, a Secretaria de Saúde informou que para reduzir este indicador, o município trabalha com o incentivo ao pré-natal e acompanhamento do bebê após seu nascimento. O objetivo é chegar ao índice 5.0 no ano que vem, conforme pactuação com o Ministério da Saúde.


REGIÃO

A região de São José do Rio Preto registrou a menor média de mortalidade infantil do Estado de São Paulo. Enquanto no Estado a taxa de óbitos, a cada mil nascidos vivos, é de 10,9%, na região de Rio Preto o índice é de 8,3%. Entre as cidades, José Bonifácio tem o menor índice, 2,3%. Os dados da pesquisa são do ano passado. De acordo com o levantamento, na região de Rio Preto essa mortalidade é 25% menor do que a média estadual. Na região de Araçatuba, a taxa é de 12,6%.


MORTALIDADE INFANTIL 

A taxa de mortalidade infantil expressa o número de crianças de um determinado local que morre antes de completar 1 ano de vida a cada mil nascidas vivas. Esse dado é um indicador da qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação.


Entre as principais causas da mortalidade infantil estão a falta de assistência e de instrução às gestantes, ausência de acompanhamento médico, deficiência na assistência hospitalar, desnutrição, déficit nos serviços de saneamento ambiental, entre outros.


De acordo com a Secretaria de Saúde, o objetivo é chegar ao índice 5.0 no ano que vem 





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