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Matança de gatos volta a incomodar moradores; criança fica doente com situação

Matança de gatos volta a incomodar moradores; criança fica doente com situação

Recentemente, moradores da região central do município relataram que gatos estavam sendo envenenados; tal problema, agora, incomoda os moradores do bairro Coester

Recentemente, moradores da região central do município relataram que gatos estavam sendo envenenados; tal problema, agora, incomoda os moradores do bairro Coester

Publicada há 6 anos

Por Breno Guarnieri 


Conforme já noticiado pela Reportagem de “O Extra.net”, no final de agosto, moradores da região central de Fernandópolis reclamavam que gatos estavam sendo mortos. Envenenamento e “sumiço repentino” eram as queixas. Cartazes com os dizeres “matança de gatos neste bairro; a Polícia foi acionada; vamos pegar você, seu assassino” foram fixados em vários postes localizados na Avenida Primo Angelucci, e nas Ruas Paraná e Paraíba, nas imediações do Lar Meimei. Tal situação voltou a incomodar os moradores, desta vez do bairro Coester, zona leste do município.


Em 10 dias, cerca de 15 gatos apareceram mortos. A suspeita é de que eles também estejam sendo envenenados. Um grupo de moradores tenta tirar os gatos e cachorros da rua com campanhas de castração e adoção.


A empresária Paula Tenório, 36 anos, teve o gato morto. Ela destaca que chegou até a encontrar um pedaço de pão com chumbinho no quintal de casa. “Quando eu fui abrir o portão, eu vi a metade de um pão. Fui ver o que tinha lá dentro e encontrei as bolinhas de chumbinho. Meu filho de 7 anos ficou doente com tamanha crueldade. Ele está se recuperando aos poucos”, acrescenta.


Dois gatos da professora Maristela Oliveira, 32 anos, também foram envenenados. Ela conta que, há uma semana, saiu de casa pra trabalhar e quando voltou os animais estavam mortos na garagem do imóvel. “Os dois soltavam uma espuma branca pela boca. Muita crueldade. Eu tinha muito amor neles. Sempre me esperavam na janela quando eu estava voltando do trabalho”, enaltece.


GRUPO DE AJUDA

Com as mortes, um grupo de voluntários se uniu pra ajudar os muitos animais que estão soltos pelas ruas de Fernandópolis. Juntos, eles têm feito campanhas, principalmente nas redes sociais, para castrá-los e também para conseguir que os gatos ou cães sejam adotados. “A gente não vai agredir nenhum animal. Assim que faz a castração, a gente tenta a adoção logo em seguida, e já tem muitas adoções”, conta o idealizador do projeto, Marcos Almeida.


CRIME

Segundo a Polícia Militar Ambiental, todo animal tem o direito de receber respeito, nenhum deles deve ser submetido a atos cruéis e falta de cuidados.

O artigo 32, da Lei dos Crimes Ambientais de 1998, prevê a punição de três meses a um ano, além de multa, para qualquer pessoa que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.


Denúncia relata gatos sendo encontrados mortos no bairro Coester, zona leste de Fernandópolis 






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