Waine de Fátim

Dedo no gatilho

Dedo no gatilho

Por Waine de Fátima Gonçalves - Professora

Por Waine de Fátima Gonçalves - Professora

Publicada há 6 anos

Apontar o dedo é um ato muito comum em nossos dias. Por conta de uma “educação que tudo permite, tudo é normal, por conta do individualismo latente no comportamento humano e os direitos tão aflorados. Apontar e acusar são ações vistas como poder, como donos de uma verdade um tanto camuflada. Um ato prazeroso, sensação de dever cumprido e de inteligência. Mas, como disse William Shakespeare:"Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar"


O dedo no gatilho pronto a disparar e acertar o alvo escolhido. Atira-se e acerta, ou pensa que acertou. Então se esquece que uma vez atingido, as avarias podem gerar consequências bem desagradáveis e o tiro pode sair pela culatra e entre mortos e feridos o atirador pode fazer parte deste grupo.


Apontar falhas, erros e denunciar sem ao mesmo se interar do assunto ou pelos menos levar ao conhecimento do órgão responsável por tal deslize, chamamos isso de intriga senão fofoca mesmo. E este ato é o que menos precisamos na atual realidade, principalmente vindo de pessoas públicas, que ocupam o papel de representante do povo. Falácia, demagogia não leva a nada. Muito longe de uma mente esclarecida e inteligente.


Nossa nação, nosso meio necessita de representantes, realmente, conscientes de seus deveres. Que ao invés de manter seus dedos engatilhados, abram suas mãos e braços para abarcar a verdadeira causa, ou seja, colaborar e trabalhar para a melhora e desenvolvimento do lugar onde vive.


Mais que apontar, o mais sensato seria detectar, analisar, buscar a verdade e principalmente traçar proposta de solução, assim estará praticando, efetivamente o cargo que ocupa.


Precisamos de líderes e não de chefes-fantoches, manipulados que se convencem que o manipulador é seu companheiro. Esquece que se deixa manipular é sinal de fraqueza, é sinal que não está preparado para exerce função tão nobre. Que aprendam que criticar não é falar mal, mas sim buscar, em comunhão, a saída dos problemas. E ainda mais, não ser o problema e sim uma boa opção.




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