Sandra Moreira

Menos aparência e mais essência

Menos aparência e mais essência

Por Sandra Moreira

Por Sandra Moreira

Publicada há 6 anos

Muitas vezes a aparência externa é valorizada e faz com que as pessoas formam conceitos de caráter que não condiz com a realidade. Sempre enganado tem sido o mundo pelos ornamentos. Muitas pessoas se preocupam em quem estão parecendo ser e não em quem são? O que se tornaram? O que estão construindo dentro si para externar?


Sabemos que vivemos em país capitalista onde o poder econômico e efemeridade andam juntos e muitos acreditam ser sinônimos de felicidade, buscam acúmulo de riqueza incansavelmente para depois descobrir que muito tempo passou e as riquezas materiais que conquistaram não trouxeram paz interior e muito menos a verdadeira felicidade.


Vejo também muitas pessoas buscarem as profissões de maior rentabilidade sem importar-se com seus reais talentos, sua maior preocupação é o status que determinadas que algumas causam nas pessoas. Que bobagem! Precisamos que todas as elas sejam exercidas e respeitadas porque todos precisam de todos e ninguém é melhor que ninguém.


Estava lembrando da magnifica visita do nosso Papa Francisco em nosso país, onde me deixou muito contente por sua simplicidade e humildade. Por onde ele passou levou riquezas em suas palavras transmitindo mensagens onde valorizava muito o interior humano, em um país que vive de aparência.


Pude acompanhar alguns sermões do Papa, que me fez refletir a importância da nossa interioridade, como construímos nossos conceitos e como estamos convivendo com as pessoas. A simplicidade do Papa tornou a compreensão de todas suas mensagens também simples, foi gostoso acompanhar sua simpatia e sua missão em nosso país.


Vamos ser uma pessoa que valoriza a essência, não a aparência, vamos cultivar os valores mais profundos e não cair na tentação de se tornar um "super" em um mundo de estrelas sem brilho próprio. Menos manifestação, menos clínicas de dependências, menos corrupto, menos tudo e mais tudo que possa propiciar nosso crescimento intelectual, espiritual e profissional. Todos buscando individualmente sua paz interior, teremos a paz exterior unificada pelo prazer de conviver em uma sociedade que pode ser menos hipócrita.


Podemos ser diferentes e parar de julgar todos segundo a aparência. Vamos valorizar a essência. Se todos adotar esse comportamento, criamos uma cultura onde o ser será muito mais importante do que o ter.


Talvez, agindo dessa forma podemos nos enriquecer de conhecimento, amadurecimento, espiritualidade e aí sim, saberemos votar, escolher a profissão que nos fará felizes, lidar melhor com as frustações e principalmente aprender a conviver melhor com as pessoas adquirindo habilidade social aprendendo com todas as diferenças. Agradeço o Mosteiro de Santíssima Trindade em Monte Sião e minha monja Helene que muito me ensinou. E hoje aqui agradeço as Luzes de Aruanda que muito está a me ensinar. Sem preconceito religioso! No intuito de fazer o bem e receber semerecer. Evolução espiritual sempre. Um abraço e um gostoso cheiro de alecrim!




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