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'Pessoas solidárias raramente são solitárias'

'Pessoas solidárias raramente são solitárias'

Publicada há 6 anos

PENSAMENTO DA SEMANA


'Pessoas solidárias raramente são solitárias'.

Divaldo Pereira Franco



MINUTINHO:

Dinheiro

Não te detenhas no poder aquisitivo do ouro terrestre para fazer o bem.

Anota a riqueza dos teus conhecimentos e não menosprezes o companheiro ainda enleado no espinheiro da ignorância.

Considera o tesouro da fé que te enriquece o entendimento e aprende a desculpar o irmão em dificuldade que talvez se encontre no precipício da negação.

Medite sobre a luz que te brilha na compreensão e não reproves o infeliz que ainda tateia nas trevas.

Analisa o patrimônio de amor que te vivifica a existência e auxilia as vítimas do ódio que não souberam edificar para si mesmas senão o reduto do sofrimento.

Examina tuas conquistas de segurança pessoal e não passes de largo, à frente dos caídos em desânimo ou desesperação.

Relaciona os valores da saúde que te consolidam o relativo equilíbrio na Terra e não perca a serenidade e a paciência com os enfermos que te reclamam devotamento e carinho.

Mentaliza a riqueza de tuas horas, de tuas palavras, de teus movimentos livres.

Reflete no acervo de bênçãos amontoadas em teus olhos que veem, em teus ouvidos que ouvem, em teus pés que andam e em tuas mãos que trabalham.

Quem será mais rico de verdadeira felicidade, o homem que agoniza sobre um monte de ouro ou aquele que pode respirar os perfumes do vale, entre a paz do trabalho e a misericórdia da luz?

Não admitas que a caridade seja tarefa exclusiva dos que acumularam o dinheiro do mundo. Ao invés disso, compadece-te do irmão que se faz sovina, aferrolhando o próprio coração, entre as duras paredes de um cofre forte.

Recordemos o Divino Doador de Vida Imperecível.

Cristo, sem monumentalizar o amor em obras de metal ou de pedra, com um simples berço de palha e com uma cruz de sacrifício a lhe emoldurarem o ministério de fraternidade, espalhou a beleza e a paz, o otimismo e a compreensão em todos os escaninhos do mundo, a benefício de todas as gerações.

Em matéria de auxiliar, dividamos a nossa própria alma, na prestação do serviço infatigável da boa vontade para com todos.

E, com semelhante investimento, estejamos convencidos de que toda a penúria do nosso passado não nos subtrairá o tesouro de bênçãos que acumularemos, nos altos caminhos da vida, a brilhar perenemente em nosso grande futuro.

Emmanuel/Chico Xavier

Livro “Neste instante”


CRÔNICA

O carpinteiro

Um velho carpinteiro que construía casas estava pronto para se aposentar. Informou ao chefe o seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família. Ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria aposentar-se. Não tinha mais forças para o trabalho.

A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste por ver um bom funcionário partindo e pediu ao carpinteiro um último esforço: trabalhar em mais um projeto, como se fosse um favor.

O carpinteiro não gostou, mas acabou concordando.



E foi fácil ver que ele não estava entusiasmado com o pedido. Assim, prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados. Foi uma maneira negativa de ele terminar a sua carreira.

Quando acabou a empreitada, comunicou seus superiores e o seu chefe veio fazer a inspeção da casa construída. Supreendentemente ele virou-se ao carpinteiro, abraçou e, sorrindo, disse-lhe, entregando as chaves:

“É sua! É meu presente pelos anos dedicados e uma homenagem minha para a sua família”.

Autoria desconhecida




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