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Justiça manda soltar ex-prefeitos acusados de fraude e desvio de recursos
Justiça manda soltar ex-prefeitos acusados de fraude e desvio de recursos
Ex-gestor de Guarani d’Oeste, Odair Vazarin, e José Carlos Massoni, ex-prefeito de Turmalina, haviam sido presos pela PF durante a operação Cajado
Ex-gestor de Guarani d’Oeste, Odair Vazarin, e José Carlos Massoni, ex-prefeito de Turmalina, haviam sido presos pela PF durante a operação Cajado
Da Redação
Os ex-prefeitos de Guarani d’Oeste e Turmalina foram soltos na manhã desta sexta-feira, 17, pela Justiça, após vencer o prazo da prisão temporária.
Odair Vazarin e José Carlos Massoni estavam presos desde o dia 7 de novembro na Cadeia de Guarani D´Oeste.
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Federal passou a investigar os ex-prefeitos após o recebimento de uma requisição do Ministério Público Federal (MPF) sobre a instauração de um inquérito policial.
A operação investigou fraudes e desvios de recursos públicos. Segundo a Polícia Federal, o ex-prefeito de Guarani D´Oeste praticou fraudes durante sua administração. Estimativas iniciais da PF apontaram que os prejuízos da cidade ultrapassaram R$ 4 milhões.
ACUSAÇÕES
Odair Vazarin e José Carlos Massoni foram indiciados pelos crimes de associação criminosa, apropriação indébita previdenciária, desvios de verbas públicas, peculato e estelionato.
De acordo com a PF, em um dos contratos suspeitos, uma empresa jurídica do Espírito Santo recebeu mais de R$ 130 mil da prefeitura por serviços que não teriam sido prestados. Parte dos valores pagos à empresa teria sido recebida pelo ex-prefeito de Turmalina, José Carlos Massoni, segundo a PF.
A polícia também identificou pagamentos suspeitos de verbas trabalhistas a assessores da prefeitura e do ex-prefeito.
A PF também identificou pagamentos suspeitos a determinados funcionários relativos a duas horas extras por dia proporcionais a 360 dias do ano.
Ainda segundo a polícia, a atual esposa do ex-prefeito de Guarani d’Oeste foi contratada por ele como servidora comissionada da prefeitura.
Material apreendido que foi levado para a sede da Polícia Federal, em Jales, durante as investigações