AGRICULTURA

Exportação de soja em novembro bate recorde

Exportação de soja em novembro bate recorde

Publicada há 6 anos

Assessoria de Imprensa 


Em novembro, a exportação de soja no Brasil atingiu um recorde para o

período. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento, foram exportados daqui do Brasil mais de dois

milhões de toneladas do produto.  Ainda de acordo com a pasta, a venda

de soja em grão aumentou 29%. Esses resultados colocam o país como

principal exportador do grão no mundo, de acordo com a Confederação

da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA.


A alta nas exportações é reflexo de uma grande produção.Segundo

dados divulgados no balanço da CNA para o ano de 2017, foram exportados

mais de 65 milhões de toneladas do produto. A produção de soja

também bateu recordes com 114 milhões de toneladas contabilizadas em

2017. Um acréscimo de 19,5% com relação à safra anterior.


Marcos da Rosa é presidente da Associação Brasileira dos Produtores

de Soja, a Aprosoja. Ele comenta que essa super produção brasileira

pode ser explicada por conta das tecnologias investidas na produção e

no clima propício. De acordo com ele, a venda dessa grande quantidade

de soja só foi possível por conta de um aumento na demanda vindo,

principalmente, de países asiáticos.


No entanto, ele dá detalhes que mostram que o cenário não é

completamente positivo. "O produtor tem a necessidade de aumentar a

produtividade por conta dos custos de produção, mas infelizmente,

esses custos estão subindo junto com a produtividade. Embora o Brasil

tenha um bom número de bilhões exportados, seja de soja ou de milho, o

produtor não conseguiu colocar no bolso a renda dessa benécia a toda

sociedade brasileira, porque os preços foram muito deprimidos",

afirmou.


O Brasil, de acordo com a CNA, é o segundo maior produtor mundial de

soja. Para 2018, a CNA e a Aprosoja esperam uma safra menor do que a

desse ano, uma queda em torno dos 1,7%. A previsão de exportação

ficará em torno dos 66 milhões de toneladas, apesar da grande

diminuição, o Brasil não perderá o posto de maior exportador do

produto.


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