São dois assuntos.
O primeiro é a satisfação de apenas assistir a distância a volta às aulas na Educação Básica. Hora difícil: fim de férias e da paz. O ócio dos alunos fermenta os húmus das futuras perturbações das quais serão vítimas os professores. Estes, sem “teogonia, nem esperança”, renovam forças para suportar mais um ano, sem expectativas e perspectivas positivas.
Falar disso agora, é fácil.
Para finalizar esta parte: a única coisa que posso desejar aos professores é: força. Para suportar mais um ano.
Vamos ao segundo tema.
Em recente péssima repercussão, o aumento dos vencimentos do prefeito e seu secretariado e sua posterior retirada, gerou novo “bebê-diabo”. Explico-me: houve uma proposta de redução dos salários dos representantes do legislativo municipal, para três salários mínimos, em nome da economia de recursos do município.
Todavia, essa gerou o tal “bebê-diabo”: houve uma nova propositura, cuja ideia é reduzir para “Um Salário Mínimo” os ganhos dos vereadores.
Qual o problema?
Qualquer mudança nesse sentido, somente terá efeito na próxima legislatura. Ou seja, os atuais estarão a salvo.
Sinceramente: Quantos quererão disputar um pleito, com seus desgastes e transtornos, para, se eleito, trabalhar por um salário mínimo? Quem poderá se dispor a sobreviver com essa “merreca”?
Alguns dirão: “ – Não é pelo salário que me candidato!”.
Tá bom. Faz de conta que acredito.
Se não é exclusivamente pelo salário, “cinco paus” são forte argumento para encarar a bronca. Menos de “mil real”? Desanima.
Isso pode desqualificar futuros candidatos?
Não sei. Todavia, é possível.
Fato: ninguém trabalha somente por amor à causa.
Isso é lindo, porém, somente em novelas.
“Na real”: é “...a força da grana que ergue e destrói coisas belas...”
Como disse: no dos outros... é refresco.