Gilberto Abreu

Participação popular na escola: caminhos para prática cidadã

Participação popular na escola: caminhos para prática cidadã

Por.Me. Gilberto Abreu de Oliveira

Por.Me. Gilberto Abreu de Oliveira

Publicada há 6 anos

Você já participou da eleição de conselhos de escola ou grêmio estudantil? Você acompanha o uso dos recursos destinados à Educação? Há possibilidade de debates em sua escola? Pois é, essas perguntas são feitas no sentido de verificar se há o cumprimento dos dispositivos legais da educação, que orientam para uma prática da gestão democrática e cidadã.


A tomada de consciência crítica dos agentes do processo educativo e da comunidadecontribui no entendimento de que “muda o tempo, muda a escola” e suas funções sociais. A escola que observamos hoje, sob a égide democrática não mais deve representar o autoritarismo, a arbitrariedade visível nos anos do regime militar.


A Escola deve agora representar um espaço da democracia (tão jovem e frágil).A pluralidade, marca principal desse regime político, deve estar presente no processo de escolarização que oferecemos, respeitando as peculiaridades de cada comunidade em que está inserida, com liberdade e apreço a tolerância.


Prova desta nova característica escolar é o processo de descentralização das decisões e o fortalecimento dos Conselhos de Escola, Associações de Pais e Mestres, Grêmios Estudantis, Conselhos de Classe, sem contar com os Conselho Municipal /Estadual/Nacional de Educação, Alimentação, FUNDEB (no âmbito municipal e/ou estadual) que desempenham o papel de polos agregadores de valores democráticos facilitando assim, os controles sociais dos recursos públicos.


 A participação da comunidade é fundamental no processo de tomada de decisões para auxiliar na garantia de melhorias para o processo de ensino e aprendizagem, e isso precisa ser defendido insistentemente por nós, gestores públicos. Participar de reuniões de pais, contribuir com as eleições de órgãos colegiados e instituições auxiliares, buscar soluções junto à comunidade, são caminhos que possibilitam a participação popular na escola.


É necessário a realização de um “trabalho de formiguinha”: consultar, discutir e deliberar junto com a comunidade é compartilhar saberes, experiências e decisões. Criar um sentimento de pertencimento à escola por meio da participação popular é fundamental no processo de emancipação social e educacional. Fortalecer os vínculos entre escola e comunidade é trabalhoso, cansativo, árduo, porém os frutos colhidos serão os melhores possíveis. Avante nessa caminhada, rumo à prática cidadã!


Forte abraço. Boas reflexões!




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