1 - Olá, um grande abraço, estamos chegando. Quem acompanha nosso trabalho aqui neste espaço todos os finais de semana sabe que combatemos muito tudo isso que anda acontecendo no futebol brasileiro. Inclusive as péssimas atuações dos nossos árbitros e a violência. 

02 - Todos os meios de comunicação já se debruçaram em cima do que aconteceu no futebol baiano e mato-grossense no último final de semana. E por que tudo isso aconteceu? Precisaríamos quase de um jornal inteiro para debatermos e chegarmos a alguma conclusão. Mas, objetivamente, não é difícil chegarmos a uma equação, nem sempre definitiva. 

03 - Uma pergunta muito importante a ser feita: a violência existente no país está ou não está entrando pelos estádios e gramados Ou será o inverso? Queiram ou não nossos jogadores são pessoas públicas, são ídolos, referência e até modelos para torcedores na sua maioria. E o que isso quer dizer? 

04 - Muita coisa. Basta dar uma olhada como os jovens se vestem, como usam seus cabelos e como procedem imitando quase tudo no que os atletas, seus ídolos, fazem e usam. A violência generalizou de vez. Jogo de torcida única? Sim, mas não é tudo. Os torcedores do Bahia brigaram entre si como já fizeram tantas outras torcidas. E então o que fazer? 

05 - Simples. O dia que um aluno não agredir mais professores dentro de sala de aula, que pais não forem mais à escola reclamar aos diretores que professores estão sendo rígidos com seus filhos, aí sim a coisa vai melhorar. E como vai melhorar! Estamos educando certo nossos filhos e nossos netos? Boa pergunta. 

06 - Na Bahia, tudo começou com a “dancinha do créu”. Tem coisa mais ridícula do que aquilo. Em tempo, você já viu no futebol europeu jogador marcar gol e tirar a camisa (o patrocinador que se lasque) fazer dança do créu ou com a bandeirinha que fica no escanteio? Não, por quê? São profissionais. E você viu alguma vez jogador sair do banco de reservas e ir socar gandula? Em Mato Grosso do Sul teve isso. Que absurdo!!

 07 - Muito da violência no esporte, em todos os esportes, acontecem por causa da falta de punição exemplar. Nossas leis desportivas são um fracasso. Quem as julga não faz com a isenção que deveria ter. O clubismo dos julgadores fala mais alto. Toda essa gente, se é que podem ser chamadas de gente, que se envolveu na violência da Bahia e do Mato Grosso do Sul deveria ser banida do futebol. Seria um belo exemplo e um recomeço para a paz. 

08 - A Libertadores de 2018, fase de grupos, começa no meio da próxima semana. Duas perguntas: os campeonatos regionais onde tem times que disputam o mais importante torneio do continente vão ser prestigiados pelos clubes? E o que esperar dos clubes brasileiros na Libertadores? É melhor ficar esperto senão poderá vir muita decepção.

09 - Então demos uma olhada em alguns times. O Grêmio é lanterna do Gauchão. Mas poderão dizer que jogou muitas de suas partidas com a molecada. E quando entraram os “craques” Luan e companhia? Nada também. Pode se esperar muita coisa de Palmeiras e Corinthians? O Verdão é rico, cheio de craques, mas como pode um time desse suar frio contra Red Bull e Linense? O Corinthians? Esse então tá de doer e com elenco enxuto vai ter sérios problemas. 

10 - Mas tem o Cruzeiro, cheio de bons jogadores e com dinheiro em caixa. Então tá. O caro amigo leitor ou leitora por ventura assistiu sá- bado passado Cruzeiro x Vila Nova pelo Campeonato Mineiro? Se não assistiu deveria tê-lo assistido. O grande Cruzeiro ganhou em pleno Mineirão por um a zero e levou um sufoco que deu dó. Ganhou com um golzinho achado naquela base. A sorte dos clubes brasileiros é que irão encontrar só “porcariada”, sem trocadilho com o Verdão, por favor, nesta Libertadores. Finalizando: segunda-feira tem apresentação da comissão técnica e jogadores do FFC. 

11 - Você vai ficar sabendo muito mais do Fêfa na Mesa Redonda do Futebol na tela do Canal Dez da TV Cabo Mix, na internet no www.canaldez.com.br, no Facebook em tempo real, no Instagram, no YouTube e em nosso aplicativo a partir do meio-dia. A Mesa será comandada por Gil Cipriano, nosso PVC, e participação de Admilson Garcia, diretor deste diário, e Prof. Zé Renato, além de convidados. Até sábado se Deus quiser!