POLÍTICA

Situação unida e oposição dividida: Favorecimento à reeleição de Pessuto?

Situação unida e oposição dividida: Favorecimento à reeleição de Pessuto?

Governistas têm apenas um nome; oposicionistas até oito pré-candidatos

Governistas têm apenas um nome; oposicionistas até oito pré-candidatos

Publicada há 3 anos


Da Coluna Entrelinhas


Situação unida e oposição dividida: Favorecimento à reeleição de Pessuto?

Interessantíssimo o momento político fernandopolense. Óbvio que a pandemia da Covid-19 corrobora para a protelação de ações insinuantes e decisões contundentes, mas a inatividade oposicionista chega a chocar até mesmo os mais incrédulos. 

Prismando este lado “ideológico”, encontramos uma subdivisão de alas, nomes, partidos e correntes políticas tão grande que nos permites projetar mais de uma candidatura oposicionista (a lógica indica duas). Aqui podemos arrolar as pré-candidaturas de Henri Dias, Renato Colombano, João Pedro, Gilmar Gimenes, Zé Horário, Adilson Campos. Correm por fora, com mais (ou somente alguma) probabilidade de se lançarem a vice, os nomes de Artur Watson, Carlos Cabral, Kiko Bim e Avenor Bim. Nesse polo, apenas a educadora Adélia Meneses-Republicamos, ficou pelo caminho. Ressalte-se que quatro dos apontados pertencem aos quadros do PSDB que nem sabe se ficará adjetivado como “na oposição”, se terá candidatura própria ou se migrará para o lado situacionista. Outros dois são do PT.Imagem traz seis dos principais nomes cotados para a disputa fernandopolense. Arte: Jornal O Extra.net

Originalmente, a data para as convenções começava em 20 de julho e se estendia até 5 de agosto. Com a mudança aprovada pelo Congresso Nacional, elas serão realizadas entre 31 de agosto e 16 de setembro e, ao que parece, a oposição, com essa exuberância de pseudos prefeituráveis, continuará subdividida, sem articulações políticas unificadas e relevantes, ostentando uma situação de indefinição que poderíamos avaliar como “natural”, se estivéssemos a um ano do pleito ou na liderança das pesquisas eleitorais. Porém o embate está marcado para Novembro próximo e os resultados das pesquisas... 

No polo oposto e com composição partidária bem definida, restando apenas a resolução do conflito interno tucano, eis o atual prefeito que, apesar de protelar o anúncio público, é recandidatíssimo e buscará quebrar o tabu fernandopolense de não ter um único gestor reeleito na história. E o cenário atual lhe favorece! Não tanto por atributos pessoais ou administrativos que mereçam exacerbado destaque: mais pela cisão e morosidade de seus adversários e ausência de um nome hors-concours a aglutiná-los (que poderia ser Ana Bim, fora da disputa por decisão pessoal e impedimento judicial).

Entre uma obra e outra, uma nova viatura ou um recape, eis Pessuto, turbinado pelos R$ 30 milhões em créditos bancários, que, caso consiga bem contornar a “disputa” pelo ambicionado posto do cargo de vice-prefeito na sua coligação, minimizando eventuais sequelas, permanecendo “de bem” com o deputado Pinato, reúne boas probabilidades de quebrar o tabu.

Mas pedras hão de haver no meio do caminho. Resta-lhe zelar (e rezar) para que não seja nenhum escândalo administrativo ou denúncia judicial de vulto. 

PS: O Diretório Municipal do Solidariedade confirmou que lançará o policial militar aposentado Cabo Santos como pré-candidato. Portanto, sobe para nove os possíveis nomes oposicionistas.


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