ENTRELINHAS

A história da dentista que substitui o pai jalesense, falecido na antevéspera, e foi eleita prefeita

A história da dentista que substitui o pai jalesense, falecido na antevéspera, e foi eleita prefeita

Família tem origem em Jales onde Onevan foi vereador por dois mandatos

Família tem origem em Jales onde Onevan foi vereador por dois mandatos

Publicada há 3 anos

A incrível história da dentista que substitui o pai jalesense, falecido na antevéspera, e foi eleita prefeita

O pai Onevan, que faleceu dia 13, e a filha Rhaiza, que assumiu a liderança da coligação. Foto: Blog do Cardosinho

Dramática, para dizer o mínimo, a história eleitoral, pessoal e familiar que, breve e sucintamente, relataremos.

Ela envolve o ex-jalesense Onevan José de Matos, que chegou a ocupar o Legislativo de lá por dois mandatos, antes de se mudar para Mato Grosso do Sul, onde chegou à Assembleia Estadual (por nove mandatos).

Pois Onevan, que concorria à Prefeitura de Naviraí, acabou falecendo na sexta-feira, 13, antevéspera do pleito municipal.

Sua filha, a dentista Rhaiza Matos, 33 anos, o substituiu nas urnas e acabou vitoriosa, derrotando o prefeito atual Dr. Izauri pelo placar de 36,49% dos votos contra 30,81%.

Certamente Rhaiza, familiares e correligionários terão muitas lembranças ao dirigir-se para a diplomação e no cerimonial de empossamento.

E ela não foi a única nessa triste e inusitada situação

Conforme relata o sempre bem informado Valdir José Cardoso, o popular “Cardosinho”, mantenedor de blog com idêntico pseudônimo, do qual retiramos “ipsis litteris” as palavras, “Onevan não foi o único candidato a prefeito a morrer antes das eleições desse domingo. Em Passa Quatro(MG), cidade com cerca de 16 mil habitantes, o candidato Antonio Claret (PV) faleceu no sábado, véspera da eleição, e foi sepultado no domingo, dia da votação. Mesmo morto, ele foi eleito com 60,8% dos votos válidos. O TSE terá que decidir o caso.

Também em Minas Gerais, na cidade de Joaquim Felício, o candidato favorito, um padre, faleceu a seis dias da eleição. Edílson dos Santos Xavier (PSD), o Padre Edílson, tinha 50 anos e faleceu em decorrência de múltiplos linfomas (câncer) que comprometeram os pulmões.

Padre Edílson foi substituído por seu candidato a vice, Miguel Felipe Ferreira de Oliveira, o Miguelzinho de Helmar (PSD), que acabou vencendo as eleições, com 54,49% dos votos válidos. Nas urnas, o nome que aparecia era o de Miguelzinho, mas a foto era a do Padre Edílson.

Em Bom Jesus do Itabapoana (RJ), o candidato a prefeito Paulo Sérgio Cyrillo faleceu na quarta-feira, 11, a quatro dias da eleição, vítima de um mal súbito durante uma live. O filho do candidato, que tem o mesmo nome do falecido e é o atual vice-prefeito da cidade, só aceitou concorrer no lugar do pai na sexta-feira, a dois dias da eleição.

Ao fim da apuração, Paulo Sérgio Travassos do Carmo Cyrillo foi eleito prefeito com 32,98% dos votos válidos. Ele derrotou o candidato Roberto Tatu (Republicanos), que obteve 31,17% dos votos”.

Dr. Alex é recordista de votos na região; Luis Henrique e Priscilla se destacam

Dr. Alex em Ouroeste, Luis Henrique em Jales e Priscilla em Mira Estrela: destaques nas urnas 2020. Arte: Jornal O Extra.net

Alertávamos na coluna pretérita publicada às vésperas da eleição, que o então candidato Dr. Alex Sakata, em dupla com Dr. Júlio Dentista, muito provavelmente seria o recordista de votos na região (diferença entre as candidaturas). Obviamente que a explanação embasava-se em dados estatísticos confiáveis colhidos em múltiplas pesquisas eleitorais realizadas por este jornal, direta ou indiretamente e também que os placares não significam, em absoluto, qualquer tipo de desmerecimento aos contentores derrotados.

Eis que contabilizadas as urnas, não deu outra. O médico ouroestense teve 4.175 votos, o que corresponde a 78,01% dos votos válidos. Seu oponente, o vereador San Vet (PSDB), teve 1.177 votos (21,99% de votos válidos), resultando numa diferença de 56%.

Em Jales apurou-se a segunda maior vantagem. Luis Henrique teve 62,09% (12.114) dos votos contra 28,04% de Especiato (5.470 votos), resultando numa diferença de 34%, índice bem assemelhado aos apurados por pesquisas realizadas pela agência de publicidade deste jornal e publicadas no periódico jalesense “A Tribuna”.

Na região, o terceiro placar mais elástico proveio da debutante miraestrelense Priscilla do Macarrão que, com o vice Milton do Lin, teve 1.329 votos em Mira Estrela, o que corresponde a 60,11% dos votos válidos. Márcio ficou com 691 votos (31,25%). 28% os separaram.

Votação de Seba, em Votuporanga, decepciona; de Adauto Severo passou dos 26%

Analisando os placares finalizados de outros colégios eleitorais, nota-se clara decepção por parte da diferença que apartou o favoritíssimo Jorge Seba em Votuporanga, do segundo colocado Dr. Henry Kattwinkel. A diferença entre Seba, com megaestrutura e encampado pelas principais lideranças da cidade, para o vereador foi de “apenas” 14 pontos percentuais (50,88% a 36,10%). Muito pouco se defrontada com a expectativa inicial.

Em Estrela, Barão Lopes teve 3.220 votos, o que corresponde a 59,54% dos votos válidos. Seu oponente Pedro Itiro teve 2.188 votos (40,46%). Diferença de 19%.

Evandro Mura chegou à Prefeitura de Santa Fé, com 9.292 votos, o que corresponde a 53,12% dos votos válidos. Ademir (DEM) teve 7.051 votos (40,31%). Diferença de 12%.

O reeleito Adauto Severo, em Populina, também se destacou. Ele e seu vice João Cézar tiveram 1.917 votos, o que corresponde a 63,35% dos votos válidos. Professor Miro (PTB) terminou com 1.109 votos e 36,65% dos votos válidos, ficando 26% atrás.

O vice Artur: de bem com o “chefe”

Os eleitos André Pessuto e Artur Watson durante entrevista coletiva: elogios recíprocos. Foto: Reprodução Facebook

Claro que é somente um início de trabalho, que ainda deve perdurar, no mínimo, mais quatro anos e muitas "provas de fogo" hão de surgir, mas pelo começo, a relação parece estar realmente bem afinada, como se denotou nos dias de campanha.

Referimo-nos ao entrosamento da dupla eleita em Fernandópolis, André Pessuto (DEM) e Artur Watson (PSDB), que transcorreu todo o período de disputa de forma harmônica e complementar e que se estende para o pós-eleitoral, conforme ficou evidente na Coletiva de Imprensa realizada na sede da Prefeitura na última terça, 17.

André não mediu palavras para elogiar as ações e comportamento de Artur no eleitoral e ratificou que está à disposição para que ele permaneça ativo durante o quadriênio de gestão.

Artur confidenciou-nos que essa é sua intenção e que participará ativamente da nova administração. Ele fez questão de referenciar a atitude de seu antecessor – Gustavo Pinato – que migrou da vice-prefeitura para a Câmara de Vereadores.

Fernandópolis é recordista em abstenção na região: 32%. 40% não votam para vereadores

Os vereadores Salvador, Ademir, Mileno e Finoto durante sessão: quarteto também pleitou a reeleição. Imagem: Arquivo Facebook

As “reclamações” emanadas de vários dos vereadores atuais não reeleitos de que o baixo número de votantes atrapalhou seus planos têm razão de ser. O colégio eleitoral fernandopolense registrou o maior índice de abstenções (considerando-se os de maior porte) da região.

O número daqui chegou a 32,63%, seguida por Jales com 31,72%, Rio Preto com 31,33%, Votuporanga com 31,15% e Santa Fé do Sul que ficou com 29,73%.

E a situação específica das eleições proporcionais – a da vereança – adquiriu contornos ainda mais dramáticos.

Além dos 17.570 eleitores ausentes, ainda contou com 11,29% que anularam seus votos ou optaram pelo “branco”.

Somatizando, perdeu-se 21.666 votos de um total de 53,8 mil, consolidando um índice de 40,23%.

Foi muito, mas reduzir derrotas a essa constatação, unicamente, é uma análise por demais simplicista.

Somente rememorando, dos treze atuais edis, apenas quatro deles ficarão para o quadriênio de 2021 a 2024. Murilo Jacob, Janaína Alves, João Pedro e Cidinho do Paraíso permanecerão, sendo que políticos vencedores por muitas disputadas (tais como Ademir de Almeida, Étore Baroni e Neide Garcia) não tornarão. Percentualmente, a taxa de renovação é de cerca de 70%.

Bolsonaro e Doria: juntos, em baixa

O presidente e o governador: até aliados evitaram utilizar suas imagens nas campanhas. Arte: Jornal O Extra.net

Nada boa a avaliação dos governos João Doria e Jair Bolsonaro na capital paulista.

O presidente, em pesquisa do Ibope divulgada pelo “Estadão”, tem avaliação ótima ou boa de 21% dos entrevistados, regular de 24% e ruim ou péssima de 54%.

Já o governador é qualificado como ótimo ou bom por 16%, regular por 31% e ruim ou péssimo por 50%.

Os dados paulistanos, que costumam antecipar tendências nacionais, refletem movimento eleitoral ocorrido na região, onde praticamente nenhum candidato às prefeituras recorreu às imagens ou apoios de ambos ou de um único deles.

Ironicamente, 26 petistas foram às urnas com o nome de Lula registrado. Destes, apenas dois se elegeram para a vereança. Um em Ataíba-PB e outro em Alto Alegre-RO.

Já com o “sobrenome” Bolsonaro tivemos 78 candidatos espalhados em 25 Estados. Qual o resultado?

Apenas um eleito. O próprio filho do presidente, Carlos Bolsonaro, eleitor para a Câmara do Rio de Janeiro. Com um detalhe: em 2016 ele teve 106.567 votos; agora foi reeleito com 71.000 votos.

Natal (bem) mais magro!

O 13º deve injetar R$ 208 bilhões na economia nos próximos dias. Essa é a previsão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), sendo que o valor se refere aos trabalhadores com carteira assinada, aposentados e pensionistas do INSS e é menor que o pago em 2019 devido medidas federais contra a pandemia, em especial a suspensão de contratos de trabalhos.

Indústrias estão “on”

Sete em cada dez negócios industriais já retomaram pelo menos ao mesmo nível de produção e de faturamento de fevereiro, antes da chegada do Covid-19 ao Brasil. A pesquisa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e mostra que praticamente três quartos das empresas (73%) estão com o mesmo nível de emprego do registrado no pré-pandemia e as perspectivas para 2021 são de aumento no faturamento em 62% das empresas pesquisadas.

Ricos sempre se safam!

A renda média brasileira cresceu quase 7% entre 2012 e 2014, caiu mais de 3% em 2015, diminuiu 1% em 2017 e aumentou 4% em 2018 de acordo com um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O levantamento revelou que em todo momento a população mais pobre do Brasil teve redução do rendimento, ou seja, enquanto a renda per capita dos 5% mais ricos subiu quase 9% no período 2015-2018, os 50% mais pobres da população viram sua renda média encolher 4%. Informações do Brasil 61.

Falências em alta!

Os pedidos de falência avançaram 18,4% em outubro, na comparação com setembro, segundo dados com abrangência nacional da Boa Vista. Os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas aumentaram 52,3% e 45,3%, respectivamente. No mesmo sentido, as falências decretadas também cresceram 45,3% na variação mensal. Na análise acumulada em 12 meses, os pedidos de recuperação judicial apresentaram alta de 17,2%; os pedidos de falência subiram 8,3%, enquanto as falências decretadas recuaram 2,9%.

Bolsonaro: tudo como antes!

Sem conseguir fundar um partido para chamar de seu (o Aliança), o presidente Bolsonaro pode acabar se filiando a algum dos partidos que compõem o Centrão. Os favoritos seriam o PP, comandado pelo senador Ciro Nogueira e mesmo partido de Fausto Pinato ou para o PTB, de Roberto Jefferson, sempre envolto em pendengas judiciais. O Republicanos correria por fora. Hoje um movimento encabeçado pelo vereador eleito Cabo Santos tentará colher assinaturas em Fernandópolis.

Quiçá termine todos bem!

Bomba de nêutrons no pós-campanha de Henri Dias logo após a conclusão do processo eleitoral com a confirmação, nesta terça, 17 do exame positivo para a Covid-19. Junto com ele também foram acometidos o vice Avenor Bim e a sua esposa Ana Bim. Alguns outros membros da campanha, com sintomas leves, estão, preventivamente, submetendo-se a exames. Que termine todos bens e com saúde plena.

"Aos nossos adversários o meu respeito.  Mas acho que chegou a hora de reavaliarem a cultura da política de rancor, ódio e traição".  



Do deputado federal em artigo publicado no site www.oextra.net, logo após a consolidação dos resultados das urnas, exaltando que, agora, um grupo político forte, leal e com projeto, governa Fernandópolis, exaltando os adversários a se unirem ao projeto aprovado pelo povo e em prol do progresso.

Hoje, 21 de novembro é o 325.º dia do ano no calendário gregoriano (326.º em anos bissextos). Faltam 40 para acabar o ano.

Acontecimentos:

235 — O Papa Antero sucede Ponciano como o décimo nono papa. Durante as perseguições do imperador Maximino Trácio, ele é martirizado.

1783 — Em Paris, Jean-François Pilâtre de Rozier e François Laurent d'Arlandes, fazem o primeiro voo de balão de ar quente sem corda.

1877 — Thomas Edison anuncia sua invenção do fonógrafo, uma máquina que pode gravar e tocar som.

1905 — O artigo de Albert Einstein que leva à fórmula da equivalência massa–energia, E = mc², é publicado na revista Annalen der Physik.

1920 — Guerra de Independência da Irlanda: em Dublin, 31 pessoas morrem no que ficou conhecido como "Domingo Sangrento".

1953 — O Museu de História Natural de Londres anuncia que o crânio do "Homem de Piltdown", inicialmente considerado um dos mais importantes crânios de hominídeos fossilizados já encontrados, é uma farsa.

1986 — Decretado o Plano Cruzado II (veja História do Brasil).

2002 — A OTAN convida a Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia e Eslovênia a se tornarem membros.

Nascimentos:

1495 — John Bale, clérigo e historiador inglês (m. 1563).

1694 — Voltaire, filósofo francês (m. 1778).

1854 — Papa Bento XV (m. 1922).

1889 — Étienne Drioton, egiptólogo francês (m. 1961).

1916 — Romeu Italo Ripoli, político e dirigente esportivo brasileiro (m. 1983).

1947 — Alcione, cantora, instrumentista e compositora brasileira.

1953 — Fabio Jr., cantor e ator brasileiro.

1965 — Björk, cantora islandesa.

1974 — Luis Eduardo Matta, escritor brasileiro.

Falecimentos:

496 — Papa Gelásio I (n. 410).

1471 — João Gonçalves Zarco, navegador português (n. 1390).

1830 — Giovanni Battista Libero Badarò, jornalista e médico italiano (n. 1798).

1886 — Charles Francis Adams, político, diplomata e escritor norte-americano (n. 1807).

1970 — Chandrasekhara Venkata Raman, físico indiano (n. 1888).

2007 — Fernando Fernán Gómez, ator e diretor espanhol (n. 1921).

2019 — Gugu Liberato, apresentador brasileiro (n. 1959).

O apresentador Gugu Liberato durante apresentação de programa televisivo. Foto: Divulgação


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