POLÍCIA

Operação do Gaeco afasta prefeito e fecha Prefeitura de Barretos

Operação do Gaeco afasta prefeito e fecha Prefeitura de Barretos

A ação é resultado de investigação sobre a existência de organização criminosa que atuava no interior da Prefeitura

A ação é resultado de investigação sobre a existência de organização criminosa que atuava no interior da Prefeitura

Publicada há 3 anos

Operação do Gaeco fecha Prefeitura de Barretos e afasta, de forma provisória, o prefeito Guilherme Ávila (PSDB) - Foto: Reprodução

Da Redação/Diário da Região

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Barretos fechou a Prefeitura da cidade, região de Rio Preto, durante Operação Holerites Premiados e afastou o prefeito Guilherme Ávila (PSDB). A ação, em conjunto com a Promotoria de Justiça de Barretos e apoio das polícias Militar e Civil, investiga a existência de organização criminosa que atuava no interior da Prefeitura, composta por dezenas de servidores municipais, "inclusive dos mais elevados níveis hierárquicos", afirma nota publicada no site do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

Durante a operação, os agentes cumpriram 73 mandados de busca e apreensão, além do afastamento cautelar do atual prefeito e de outro servidor investigado, conforme decisões da 1ª Vara Criminal da Comarca de Barretos. "Houve a determinação de sequestro de bens e de indisponibilidade patrimonial de 42 pessoas beneficiadas pelos holerites premiados, buscando, assim, recuperar os valores desviados do erário", diz a nota.

As suspeitas, segundo a promotoria, são resultados de apurações no setor de Competência Originária Criminal e constam em investigação criminal e inquéritos policiais em andamento na Justiça local. "A organização criminosa se valia de sofisticada atuação para fraudar holerites de servidores previamente aliciados, proporcionando o desvio e recebimento de valores que alcançaram milhões de reais em detrimento dos cofres públicos municipais", sustenta a promotoria. 

A operação contou com a participação de 21 promotores de Justiça, 13 servidores do MPSP, 63 viaturas, 205 policiais militares e 21 policiais civis. As investigações prosseguem com análise do material apreendido pra eventuais desdobramentos.

O Diário entrou em contato com a assessoria de imprensa do prefeito, a qual informou que ainda não tem informações para se manifestar sobre a operação. 


Fonte: www.diariodaregiao.com.br

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