POLÍTICA

Vereadores de Votuporanga repudiam Ira! Após vocalista mandar “e os bolsonaristas que o diabo carregue”

Vereadores de Votuporanga repudiam Ira! Após vocalista mandar “e os bolsonaristas que o diabo carregue”

Edil direitista repreendeu com vício em cocaína e maconha

Edil direitista repreendeu com vício em cocaína e maconha

Publicada há 2 anos

Num Legislativo ‘entrincheirado’ de parlamentares direitistas e com a candidatura de Bolsonaro dominando tanto no 1º como no 2º Turno as urnas do município com 68,24% dos votos (CLIQUE AQUI PARA RELEMBRAR), era de se prever uma reação contundente e extrapolando os limites do aceitável contra a manifestação do vocalista do Grupo Ira!, Nasi Ridolfi, que, durante a apresentação da banda na Virada SP, ocorrida no início da noite de domingo, 27, aproveitou o embalo da música ‘Vamos Fugir’, para protestar contra o atual presidente e mandar “os bolsonaristas que o diabo carregue”.

Em sessão ordinária daquela Casa de Leis, ocorrida na noite de terça-feira, 29, o vereador Valdecir Lio (MDB), fez um trocadilho, afirmando que o público ficou “irado com as falas”; Thiago Gualberto (PSD), chamou de hipocrisia da internet e disse que manifestações políticas deveriam ser livre, desde que não feita com recursos públicos.

Porém quem deu o tom da contundência foi o Cabo Renato Abdala (Patriota). Retamente, ele questionou utilização de recursos públicos – inclusive de Prefeitura local – nas apresentações, remetendo que se o vocalista quisesse se manifestar, que o fizesse num show ‘por conta própria’. Adbala lembrou que Nasi é filiado ao Partido Comunista desde 2003, mas logo ele extrapolou e afirmou que o cantor teria problemas com drogas e que largou a cocaína em 1997 e a maconha dez anos após, o que poderia ter afetado seus neurônios.

Até a publicação desta coluna, nem a municipalidade e nem a organização da Virada SP, que investiu R$ 15,7 milhões nos eventos, haviam emitido qualquer tipo de referência ao assunto.

Relembrando que a manifestação arrancou aplausos de parte do público e vaias de outra, mas ganhou repercussão maior após compartilhamentos em redes sociais. O Ira! já havia feito ações semelhantes em outras apresentações.

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