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Menina que denunciou pais espalhando cartas volta a morar com a família

Menina que denunciou pais espalhando cartas volta a morar com a família

Justiça autorizou o retorno e Promotoria arquivou o procedimento

Justiça autorizou o retorno e Promotoria arquivou o procedimento

Publicada há 10 meses

Da Redação

A Justiça Estadual, através do Juizado da Vara da Infância de Juventude de Rio Preto, determinou o retorno da menina que espalhou cartas pedindo socorro e denunciando os pais, a morar com a família.

Segundo o juiz Evandro Pelarin, a investigação descartou a ocorrência de maus tratos por parte dos pais. Também foi feita a análise psicossocial da família. A mãe da menina de 12 anos negou, em depoimento, qualquer agressão.

O Ministério Público Estadual (MPE), através do promotor André Luiz de Souza, determinou o arquivamento do procedimento. Dentre outras argumentações, está o fato da menina ter confirmado que a letra das cartas não era dela. Ela estava abrigada de forma emergencial pelo Conselho Tutelar do município e foi entregue aos pais na última sexta-feira, 19.

Nova investigação deve ser instaurada visando apurar a autoria das cartas.

Recorte parcial de uma das cartas. Foto: Reprodução

O caso

O Extra.net publicou no último dia 12/05/2023 reportagem abordando o caso. Confira:

O juiz da Vara da Infância e Juventude de RP Evandro Pelarin. Foto: Arquivo / Jornal O Extra.net

O Conselho Tutelar de Rio Preto recolheu uma menina de 11 anos após suspeitas de agressões praticada pelos pais.

Segundo apurações preliminares do órgão, a criança, que fará aniversário neste sábado, espalhou cartinhas para os vizinhos relatando a violência e pedindo ajuda para ela e seu irmão de oito anos.

Um Boletim de Ocorrência de maus tratos foi registrado na última quinta-feira, 11/05/2023, após uma moradora próxima da casa da vítima ter acionado a Polícia Militar. A menina teria conseguido fugir e se refugiou na residência da denunciante.

A criança pediu aos policiais que também resgatassem o irmão, mas em busca na casa não foi encontrado ninguém. Novas ações policiais estão sendo realizadas visando a localização dos pais e do menino.

A garota foi acolhida numa 'casa de passagem' e o juiz da Vara da Infância e Juventude de Rio Preto Evandro Pelarin afirmou que está se inteirando do caso e da ocorrência para a adoção de medidas.

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