EDUCAÇÃO

Cursos da FEF promovem exibição de curta-metragem

Cursos da FEF promovem exibição de curta-metragem

Publicada há 6 anos

Lorraine Hibbeln - Assessoria FEF

O evento foi multidisciplinar, e teve a participação dos graduandos de doze cursos 



Em comemoração ao dia mundial da saúde os cursos de Jornalismo e Fonoaudiologia da Fundação Educacional de Fernandópolis – FEF promoveram nesta segunda-feira (23), no anfiteatro da faculdade, a exibição do curta-metragem "Minha Mãe Minha Filha", do cineasta rio-pretense Alexandre Estevanato com o roteiro de Cintia Sumitani. O filme conta a história de Dora (Eva Wilma), que é uma senhora com Alzheimer, de sua filha Isabel (Helena Ranaldi) e seu neto Felipe (Guilherme Alves), que abdicam de suas vidas para cuidarem de Dora. A narrativa percorre momentos da dura realidade de pessoas que sofrem com o Alzheimer e as dificuldades que os cuidadores e familiares das mesmas enfrentam.


Segundo o diretor, Alexandre Estevanato, "quem pensou na ideia do filme foi a roteirista Cintia, que é também minha esposa, e após termos vivenciado as dificuldades da doença de Alzheimer com a minha avó, ela resolveu desabafar as complexidades que vivenciamos com essa doença por meio da roteirização da história do curta Minha Mãe Minha Filha". E ressalta: "esse filme é um grito de socorro de todos os indivíduos e familiares que sofrem com os obstáculos causados pelo Alzheimer".


O evento foi multidisciplinar, e teve a participação dos graduandos de doze cursos, tais como: Jornalismo, Fonoaudiologia, Psicologia, Biomedicina, Enfermagem, Letras, Educação Física, entre outros. Posteriormente à apresentação do filme houve um bate-papo com os alunos, o qual contou com a presença da psiquiatra Rosylene Pelegrini, que abordou as causas e os estágios da doença, além da participação do cineasta, que relatou como foi desenvolvido o curta-metragem. Todo esse debate teve como mediador, Marcelo Matos, coordenador do curso de Jornalismo.


Segundo Marcelo, "o tema do Alzheimer no filme levanta a questão do cuidador familiar que serão, exatamente, os jovens de hoje. Além de discutirmos a produção artística na região, no caso, o cinema". E com isso, de acordo com ele, a importância de se apresentar um filme com essa temática no meio acadêmico é de "conscientizar as pessoas sobre o momento de transição que estamos passando, com uma sociedade envelhecendo e com novas demandas".



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