CRIME SEXUAL?

Acusado de assédio, delegado seccional é afastado

Acusado de assédio, delegado seccional é afastado

Vítima é policial civil e esposa de vereador

Vítima é policial civil e esposa de vereador

Publicada há 5 anos

O delegado José Mauro Venturelli, que ocupava o cargo de delegado seccional de São José do Rio Preto (SP) desde 2012, foi exonerado na manhã desta quinta-feira (3). O desligamento foi publicado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, no Diário Oficial.


Venturelli foi acusado de assediar sexualmente uma policial civil e é investigado pela Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. O pedido de exoneração do cargo de delegado seccional partiu do próprio Venturelli e foi apresentado no Deinter 5, nesta quarta-feira (2).


A denúncia contra o delegado partiu do vereador de Rio Preto, Anderson Branco, que chegou a usar a tribuna da Câmara, no dia 11 de dezembro, para falar sobre o caso.


Denúncias


Durante a declaração à Corregedoria, a policial que denunciou o delegado disse que o assédio começou entre os anos 2013 e 2014, quando ele "começou convidar a declarante para sair". Ela disse ainda que recusava os convites, pois sabia que Venturelli era casado.


Também afirmou que o delegado sempre a procurou e dizia que ela poderia manter um relacionamento com ele e que seria "favorecida" com benefícios se aceitasse.


Durante o depoimento, a policial disse que conversava com o delegado seccional por aplicativos de mensagens. Algumas conversas do seccional, segundo ela, eram de conotação sexual.


Ela afirmou na corregedoria que nas conversas por aplicativo dava respostas "amistosas" ao seccional, porque tinha medo de ser perseguida. A policial civil afirmou no depoimento que está afastada do trabalho, com quadro de depressão, por causa do assédio.


Em nota, a Corregedoria da Polícia Civil informou que recebeu a denúncia no dia 11 de dezembro e não irá divulgar mais detalhes para não atrapalhar as investigações.


Sobre as denúncias, José Mauro Venturelli respondeu à TV TEM que não possuía conhecimento formal das declarações.


Também disse que o Ministério Público tomou os conhecimentos dos fatos e não vislumbrou prática de assédio. Por fim, afirmou que vai se manifestar ao órgão competente quando for notificado.


A TV TEM procurou o delegado para se posicionar sobre o assunto, mas ele não atendeu aos telefonemas.


Fonte: TV TEM: https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2019/01/03/delegado-de-rio-preto-pede-exoneracao-apos-denuncias-de-assedio.ghtml

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