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71% dos professores estão insatisfeitos com a educação inicial

71% dos professores estão insatisfeitos com a educação inicial

Para os profissionais, falta principalmente prática da profissão

Para os profissionais, falta principalmente prática da profissão

Publicada há 5 anos


Assessoria de Imprensa - Agência do Rádio Brasileiro


A necessidade do mercado de trabalho em ter profissionais mais capacitados fez com que, em 2015, o Serviço Social da Indústria (SESI) abrisse uma faculdade de Educação em São Paulo. A instituição de ensino oferece cursos de graduação, pós e extensão, além de atividades de pesquisa relacionadas à educação.

"O SESI sempre capacitou, permanentemente seus professores, mas sentia muita dificuldade no professor ingressante, que era aquele professor que vinha com conhecimento muito grande da parte teórica, mas a parte prática, como controle de alunos, avaliações, movimento da sala de aula, ainda era muito cru", explica Fernando Antônio Carvalho de Souza, diretor da Faculdade de Educação do SESI/SP.

No SESI, os alunos optam por uma das áreas de conhecimento disponíveis, entre Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Além da parte teórica, os estudantes têm ainda, o que Fernando Antônio chama de diferencial do SESI, uma residência educacional em que os alunos acompanham na prática a rotina da sala de aula. "À noite o aluno está na faculdade e durante o dia está fazendo uma atividade bem orientada em uma de nossas unidades", diz.

A Faculdade de Educação do SESI de São Paulo encerrou 2018 com 198 alunos. Em todas as unidades da entidade no estado, que abrange ainda as áreas cultura e de atendimento à empresas, são mais de 110 mil alunos.

Corte de recursos
A ideia do Governo Federal de reajustar as contas públicas tem o Sistema S, do qual fazem parte SESI e SENAI, como um dos cortes previstos. A redução no valor do repasse anual já era anunciado antes mesmo do novo governo tomar posse.

 

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