O Diário Oficial do Estado-DOE publicou que o Tribunal de Contas do Estado-TCE  julgou irregulares as contas do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região de Jales – Consirj.

As contas reprovadas referem-se ao ano de 2016, quando Pedro Callado era o presidente do Consirj. A sentença do auditor Alexandre Manir Sarquis aponta uma série de irregulares e afirma que todas as 16 prefeituras que integram o Consirj terminaram aquele ano devendo para o consórcio.

Um dos motivos que levaram o TCE a julgar as contas irregulares foi o resultado financeiro negativo de R$ 515 mil constatado ao final de 2016. O Tribunal afirma que o consórcio poderia ter finalizado o ano com superávit, se tivesse cobrado os mais de R$ 1,3 milhão que as Prefeituras – inclusive a de Jales – estavam lhe devendo.

MAIS MOTIVOS

Outro motivo elencado para justificar a desaprovação das contas de 2016, foi a suposta “utilização indevida de recursos financeiros do Consórcio para pagamento de despesas da Administração Pública Municipal de Jales”, conforme citado pelo TCE.

Também foram citadas as falhas na estrutura física da UPA, situação que, segundo o TCE, poderia “ocasionar acidentes com servidores e usuários do local”.

PREFEITO É JUIZ

Pedro Callado administrou Jales após a cassação da prefeita eleita Nilce Mistilides. Era foi o vice-prefeito eleito. É juiz de direito aposentado e atualmente o procurador geral do município. Também foi professor do curso de Direito na Universidade Brasil, em Fernandópolis. Ano passado, apesar de poder concorrer à reeleição, optou por ficar fora do processo sucessório o que facilitou o lançamento de candidatura única do atual prefeito Flá Prandi-DEM.