REGIÃO

Primeira saída temporária do ano coloca 1,6 mil presos nas ruas

Primeira saída temporária do ano coloca 1,6 mil presos nas ruas

Saída temporária de sete dias beneficiará 1.570 homens e 44 mulheres de duas unidades prisionais de Rio Preto; detentos deverão retornar às celas até 28 de março

Saída temporária de sete dias beneficiará 1.570 homens e 44 mulheres de duas unidades prisionais de Rio Preto; detentos deverão retornar às celas até 28 de março

Publicada há 5 anos

       Cerca de 1,6 mil detentos são beneficiados com saída temporária em Rio Preto


Da Redação

A partir desta quinta-feira, dia 21, cerca de 1,6 mil presos serão liberados da unidades prisionais de Rio Preto na primeira saída temporária de 2019. Serão 1.570 homens e 44 mulheres que passarão sete dias em liberdade, como parte do processo de reintegração social, segundo a Vara de Execuções Criminais.

De acordo com a Justiça, a estimativa é de que 90% dos presos liberados passem o período fora de Rio Preto, conforme os endereços fornecidos pelos detentos nos requerimentos de solicitação de saída temporária.

O primeiro grupo a ser liberado será o das 44 mulheres, que sairão das celas às 6h de quinta-feira e devem retornar no dia 27 de março. Todas serão monitoradas em tempo real com o auxílio das tornozeleiras eletrônicas fornecidas pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

O segundo grupo beneficiado pela saidinha será de 1.570 homens, que ganharão a liberdade temporária na sexta-feira, dia 22, e devem retornar no dia 28 de março. Porém, deste número, apenas 44 detentos serão monitorados por tornozeleiras. A explicação dada pela Vara de Execuções Criminais é que não há equipamentos suficientes para todos os liberados. Apenas serão monitorados os presos que já usam tornozeleira porque têm permissão para trabalhar durante o dia fora das unidades prisionais.

A Polícia Militar recebeu a lista dos detentos que não possuem o equipamento de rastreamento, com a instrução de fazer visitas surpresas nas residências, para verificar a presença do detento. Caso contrário, a informação entra para um relatório a ser encaminhado à Vara de Execução Criminal, que poderá suspender o condenado da lista de beneficiado das próximas saídas temporárias.

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