SAÚDE

Em plena epidemia da dengue, acaba inseticida para nebulização

Em plena epidemia da dengue, acaba inseticida para nebulização

Sem produto para o "fumacê", Prefeitura suspende nebulização na cidade; Ministério alega que desabastecimento é momentâneo

Sem produto para o "fumacê", Prefeitura suspende nebulização na cidade; Ministério alega que desabastecimento é momentâneo

Publicada há 5 anos

Jales precisou suspender as nebulizações que ajudam a combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. O motivo é a falta de inseticida, produto utilizado no “fumacê”, como é chamado a nebulização feita pela equipe da Secretaria de Saúde.

Até a quarta-feira, dia 8 de maio, Jales possuía 1560 notificações e 224 positivos, registrados somente neste ano. O serviço será interrompido em Jales a partir da sexta-feira, dia 10.

Foto Arquivo/Blog do Cardosinho

O Ministério da Saúde emitiu uma Nota Informativa para a Secretaria Municipal de Saúde, falando sobre a falta do inseticida. Trecho explica que o MS vem utilizando o inseticida Malathion EW 44%, fabricado pela empresa Bayer, empregado no controle de mosquitos Aedes aegypti para situações emergenciais com elevada transmissão das arboviroses dengue, chikungunya e Zika vírus. Desde 2017 estão sendo registrados problemas com o produto, como a sedimentação do inseticida.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que passa hoje por um desabastecimento momentâneo do produto, em decorrência de problemas em sua formulação pela empresa produtora, o que causou vazamento de embalagens, além da sedimentação do produto, o que o inviabiliza para uso. O MS disse que a empresa produtora do inseticida foi informada dos problemas e recolheu 105 mil litros do produto, para testes e ensaios de qualidade.

De acordo com a coordenadora da Equipe Municipal de Combate às Endemias, de Jales, Vanessa Luzia da Silva Tonholi, “só temos inseticida para uso de máquina portátil promover nebulização casa a casa até a sexta-feira. Diante disso, estamos reforçando o trabalho de combate a criação dos criadouros do mosquito e aguardando posicionamento sobre quando voltaremos a receber o inseticida”, afirma.

Fonte: Assessoria de Imprensa Jales

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