REGIÃO

Cabrita que não movimenta patas traseiras é adotada e ganha cadeira de rodas adaptada

Cabrita que não movimenta patas traseiras é adotada e ganha cadeira de rodas adaptada

Animal nasceu debilitado, foi rejeitado pela própria mãe e seria sacrificado

Animal nasceu debilitado, foi rejeitado pela própria mãe e seria sacrificado

Publicada há 5 anos

Da Redação 

O futuro da Bibi era incerto. Ela nasceu debilitada, sem movimentos nas patas traseiras e a própria mãe a rejeitou. A história que tinha tudo para ter um desfecho triste sofreu uma reviravolta a partir do momento em que a cabrita foi adotada por uma família que mora em Novo Horizonte (SP).

Ao chegar na propriedade rural de Jocineia Bordinhom Dizarro, de 39 anos, além de ser presenteada com dois irmãos, a Bibi ganhou uma cadeira de rodas construída pela família adotiva e uma nova chance.

“Ficamos sabendo de três cabritos que tinham nascido em uma propriedade. A fêmea tinha um problema e a família não tinha condições de criá-los. Então, resolvemos adotá-los. Cada um é de uma mãe diferente. Os três estavam debilitados porque as mães não os amamentavam”, afirma.

Jocineia contou que adotou a Bibi após 10 dias do nascimento. Ao ter contato com o animal pela primeira vez, ela percebeu que a cabrita tinha muita dificuldade para mover as patas traseiras. 

Sem condições de bancar com as despesas de um veterinário e, consequentemente, descobrir qual o tratamento correto, a família decidiu navegar na internet para descobrir uma forma alternativa de ajudar a Bibi.

"Nós não sabemos qual o problema ela tem, qual a dificuldade possuí. Gostaríamos muito de descobrir para ajudá-la da melhor forma. Ela não consegue fazer as necessidades sozinha. Portanto, eu coloco uma fralda nela quando anoitece para que ela permaneça quentinha e sem se molhar", afirma.

Durante a pesquisa, a família encontrou dicas de exercícios físicos que poderiam auxiliar o animal a recuperar o movimento da patas traseiras. Sem pensar duas vezes, Jocineia começou a fazer 'sessões' de fisioterapia na Bibi.

"Eu fui puxando as patinhas dela. Com isso, percebi que ela corresponde, mas na hora de ficar em pé sozinha, ela senta porque não tem força. Nós também colocamos uma toalha embaixo dela para que ela pudesse caminhar um pouco, ir movimentando as patinhas", conta Jocineia.

Cabritinha anda com o auxílio de uma cadeira de rodas adaptada  


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