UNIVIDA
UNIVIDA promove em janeiro 2º Missão Amazônia
UNIVIDA promove em janeiro 2º Missão Amazônia
A missão contará com 93 voluntários entre profissionais e universitários, de diversos estados brasileiros
A missão contará com 93 voluntários entre profissionais e universitários, de diversos estados brasileiros
A associação Humanitária Universitários em Defesa da Vida- UNIVIDA se prepara para a 2ª Missão Univida Amazônia de 05 a 15 de janeiro, que tem como objetivo promover o voluntariado do universitário em diversas áreas com atendimentos humanitários a populações em vulnerabilidade social.
“Após nove missões na Reserva Indígena de Dourados/MS, chegamos a 2ª edição na região amazônica. Fazemos parte da Pastoral Universitária da Diocese de Jales, e cremos que o amor e serviço ao próximo trazem mudanças na vida de todos envolvidos no trabalho voluntário e contribuem na formação profissional do universitário, além é claro de ajudar uma população que tanto necessita”, explicou Padre Eduardo Lima, presidente da Univida.
A missão contará com 93 voluntários entre profissionais e universitários, de diversos estados brasileiros, desde o Amazonas até o Rio Grande do Sul, representando 29 Instituições de Ensino Superior de todo Brasil.
“Durante as missões, tentamos levar calor humano para os povos esquecidos e que vivem em lugares muito isolados. Os profissionais de saúde, estudantes, professores e todos os outros voluntários, se disponibilizam para o serviço voluntário com o objetivo de levar amor e esperança a essas pessoas”, contou Hugo Maciel, publicitário.
Os atendimentos serão realizados no Município de Barreirinha/AM, na Terra Indígena Andirá-Marau, especificamente nas aldeias Simão, Molongotuba, Ponta Alegre e Comunidade Quilombola de Santa Tereza do Matupiri. Serão necessários dois dias de viagem, envolvendo vários aeroportos e embarcação, navegando pelo Rio Amazonas, Rio Andirá até os indígenas da etnia Sateré-Mawé, a população ribeirinha e quilombolas.
A estudante de medicina Mariana Grizzo conta que sempre sonhou em fazer medicina para cuidar dos mais necessitados e essa experiência será um sonho realizado.“ Acredito que o trabalho humanizado faz um bem maior para quem faz do que para quem recebe. Ao conhecer a UNIVIDA senti um “chamado” e tive certeza que era a hora de sair do meu meio e servir aqueles que estão longe. Servir não só com meus conhecimentos de medicina, mas também em uma conversa, na ajuda do dia a dia da população, brincando e tentando e dando muito amor. Não será fácil, mas será maravilhoso”, afirmou a estudante.
Já o estudante de enfermagem Gustavo Schiavinato já é voluntário da UNIVIDA e conta que esse trabalho sempre supera suas expectativas. “Quando fui selecionado pra participar da segunda missão, eu fiquei muito feliz em poder viver aquilo novamente, lá é um lugar que mais pessoas deveriam conhecer, onde eles vivem com pouco e são felizes, enquanto nós as vezes reclamamos de ‘barriga cheia’. Todos os momentos que vivi lá me fizeram repensar em muitas coisas da minha vida, e me trouxe uma bagagem enorme, sou muito grato pela experiência”, contou Gustavo.
Ansiedade é o sentimento de José Eduardo Martelo, estudante de odontologia. “Estou muito ansioso e com o desejo de conviver e vivenciar logo uma realidade de vida tão distante se torna tão forte que somos capazes de deixar de lado todo o sentimento de medo ou insegurança dos desafios que vamos encontrar e vivenciar nessa experiência”,finalizou.
Universidades participantes: Unifal, Unesp, UniBrasil, Unifunec, Famerp, Unicastelo, Facisb, Puc, Unifran, Uni Rio Verde, Unimep, Estácio, Unilago, Fef, Uel, Furg, Unesc, Unifae, Fol, Centro Universitário de Manaus, UFPR, Educlar, Uniara, Unimar, Salesiano, Fmabc, UFSCar, Ceuclar, Uninutri e Unifev
Sobre a UNIVIDA
A história desta entidade está diretamente vinculada às missões humanitárias de atendimento aos indígenas em nove missões na Reserva de Dourados, MS e indo para segunda missão na Amazônia. As missões são de caráter multiprofissional, contribui positivamente para a sensibilização social destes futuros profissionais e de modo efetivo na qualidade de vida dos indígenas. A missão vem crescendo e ampliando seus locais para as ações, como a Amazônia e outras atividades em periferias urbanas. Estas ações práticas em prol dos excluídos produziram-se trabalhos científicos, apresentados em reuniões acadêmicas e diversas publicações em meios de comunicação do país todo. Embasadas no trabalho voluntário de universitários e na oportunidade de integração destes alunos à realidade deste povo marginalizado, com resultados relevantes para ambas as partes envolvidas.
Somados os resultados destas empreitadas julgou-se necessária a manifestação formal das intenções deste trabalho voluntário, nascendo assim a Associação Humanitária Universitários em Defesa da Vida – “UNIVIDA”, fundada de um desejo pessoal do jovem Padre Eduardo Lima.