Posto foi acusado de adulteração há um mês
Da Redação
Três pessoas relataram problemas mecânicos no carro nesta segunda-feira (20) após abastecerem no Posto Florido, no Jardim Suzana.
Uma das vítimas, uma estudante de 22 anos, registrou ocorrência informando que no dia 9 de janeiro abasteceu 45 litros de etanol no posto indicado, onde pagou R$ 2,79 no litro.
Contou que o veículo passou a apresentar dificuldade para ligar e falhas no motor, além de ter entrado na reserva de combustível apenas com 34 quilômetros rodados.
Após tentar resolver o problema sem sucesso, o mecânico informou a vítima que deveria ser feita a higienização do tanque, troca do filtro do combustível e dos bicos, que estavam corroídos. O serviço ficaria aproximadamente R$ 1 mil.
Segundo a ocorrência, ela foi até o posto e, enquanto aguardava para ser atendida, outras pessoas chegaram se queixando do mesmo problema.
O posto ressarciu o valor abastecido pelas vítimas, mas ao falar ao telefone com um homem, que segundo uma funcionária era um dos donos, sobre cobrir os gastos que teria no mecânico, ele se recusou e passou a gritar com a vítima dizendo que o problema dela não era por conta do combustível.
A vítima relatou que nenhum funcionário se ofereceu para realizar o teste de qualificação do combustível do posto. Uma funcionária solicitou amostra do combustível do veículo, mas o mesmo já havia evaporado do tanque. Por esse motivo, não foi possível acionar a perícia.
O posto Florido, local dos fatos, é o mesmo posto acusado de adulteração de combustível em dezembro de 2019, quando carros de clientes pararam de funcionar após o abastecimento do local.
O local foi isolado pela polícia até a chegada da fiscalização, que vai averiguar a qualidade do combustível mediante as acusações de adulteração.
Fonte: DL News