Escorpião amarelo é um dos mais perigosos

Da Redação

Registros de pessoas e, principalmente crianças, picadas por escorpião têm se tornado comum no noroeste paulista.  No Hospital de Base de São José do Rio Preto funciona o Ceatox, Centro de Assistência Toxicológica, referência na região.
Nos primeiros seis meses deste ano, 131 pessoas passaram pelo local depois de terem sido picadas por escorpião. Em todo ano passado foram 178 atendimentos. Então, com esses dados, cerca de 20 pessoas são picadas todo mês.

Na maioria dos casos, o paciente recebe o soro e se recupera. A morte de um menino de Barbosa na semana passada é considerada uma fatalidade. A criança tinha 7 anos e morreu na quarta-feira na Santa Casa de Araçatuba  depois de ter sido picado por um escorpião.

De acordo com os especialistas, o número de pessoas picadas pode ser ainda maior já que muitas pessoas são picadas e não procuram atendimento médico. As crianças são as que mais correm risco. “Uma criança com 10 quilos, que costumam ser as menores de 7 anos, são as mais suscetíveis. Com um peso menor, a quantidade de veneno se torna mais perigoso”, afirma Carlos Caldeira, diretor do Ceatox.

Durante o inverno a tendência é diminuir a infestação desses bichos, mas na região noroeste paulista isso nem sempre acontece por conta do calor.  “O problema é o abrigo que damos ao escorpião. Por isso é importante limpeza de quintais, não deixar entulhos para não criar moradia e também alimentos para eles, que são as baratas” diz o biólogo da Unesp de Rio Preto Antônio Carlos Lofego.

Quem tiver alguma dúvida sobre os riscos do escorpião ou sobre os primeiros socorros pode ligar para o Ceatox. O telefone é o 0800 7222 6001 e a ligação é gratuita.