DESEMPREGO

Construção civil volta a demitir na região

Construção civil volta a demitir na região

Publicada há 8 anos


Dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo



Da Redação


A construção civil voltou a demitir na região de Rio Preto. Em maio, o setor fechou 98 postos de trabalho com carteira assinada nos 140 municípios que compõem a regional, o que representa uma queda de 0,325 na comparação com abril. Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).


Apesar do resultado negativo em toda a região, Rio Preto foi na contramão, gerando 27 novos empregos formais, uma alta de 0,21% em relação a abril. Esse foi o primeiro resultado positivo da cidade em 2016. Com as demissões superando as contratações em todos os outros meses do ano, Rio Preto tem um acumulado de 198 vagas encerradas em cinco meses. Atualmente o município conta com 12.677 trabalhadores com carteira assinada.


Catanduva também teve saldo positivo em maio, com a criação de 42 novos postos de trabalho com carteira assinada, o que representa um aumento de 2,64% em relação a abril. O resultado eleva para 1.634 o total de trabalhadores registrados no setor.


Votuporanga e Fernandópolis também fecharam o mês com mais contratações do que demissões. Foram 14 e 13 novas vagas de trabalho formal geradas, respectivamente. O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, atribui a queda do emprego na construção à falta de novos contratos de obras. “Diante dos últimos números, elevamos de 250 mil para quase 500 mil a projeção de vagas a serem fechadas pela construção brasileira em 2016”.


Segundo ele, se esta projeção se confirmar, a indústria da construção terá suprimido 1,1 milhão de empregos formais no triênio 2014-2016, com todas as implicações econômicas e sociais negativas sobre o desenvolvimento do país. “Mas isso ainda pode ser evitado com medidas imediatas, tais como investimentos emergenciais em infraestrutura da União, dos estados e dos municípios”.

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