COLABORATIVO

Historiador promove resgate fotográfico de Fernandópolis nas redes sociais

Historiador promove resgate fotográfico de Fernandópolis nas redes sociais

Estudo de mais de 40 anos: Jesiel Bruzadelli conta como é feito este resgate do passado

Estudo de mais de 40 anos: Jesiel Bruzadelli conta como é feito este resgate do passado

Publicada há 4 anos

Breno Guarnieri 

O historiador Jesiel Bruzadelli é apaixonado pela história de Fernandópolis. Seu interesse pelo passado da cidade se transformou em um projeto pessoal que resgata a memória do município nas redes sociais por meio da página “Fernandópolis – No Túnel do Tempo”, que reúne mais de 500 seguidores até o momento.

“O objetivo da página é contar com o apoio de todos os visitantes na identificação das pessoas e acontecimentos das fotos. Na rede social todas as pessoas estão numeradas. Para visualizar o número, o visitante precisa ampliar a foto que, pelo celular, é melhor. Para o desenvolvimento do trabalho, necessitamos dos nomes dos respectivos números para a foto final/oficial”, explica Jesiel.

As postagens são feitas pelo historiador e por uma equipe de colaboradores com a ajuda dos internautas. “’Fernandópolis – No Túnel do Tempo’ não é um projeto de uma só pessoa, mas sim com ajuda de diversas pessoas. Nós pesquisamos, planejamos, escrevemos, postamos, com a colaboração dos leitores, alguns destes assíduos, que somam com imagens, informações preciosas, depoimentos, e mesmo com sugestões sobre temas que gostariam de ver publicados”, completa.

Natural de Alfenas (MG), e morador de Fernandópolis desde 1978, Jesiel diz que a pesquisa sobre o passado da cidade é fundamental para que a riqueza cultural de Fernandópolis seja preservada. "A sociedade só preserva aquilo que conhece e que se orgulha de fazer parte. As vidas precisam ser valorizadas. Amplificar a cidadania”, afirma.

Para Jesiel, o principal desafio da página é o processo de pesquisa, já que o projeto busca contextualizar as imagens com informações, além dos registros oficiais. “É um desafio, devido a quantidade de informações disponíveis, o que poderia levar a um erro de interpretação. São 16 horas por dia de trabalho (disseminação de fotos). Resgatar a história, contextualizar a imagem e reconstruir o passado é prazeroso”. 

Trabalho Colaborativo

Coordenador da produção de duas edições do livro “Fernandópolis - Nossa História, Nossa Gente”, Jesiel diz que não impõe uma meta de postagens. “A pesquisa é permanente não existe um prazo programado para qualquer fase. Em média, postamos 20 em 20 fotos, pois a principal fonte de inspiração da página são os comentários dos internautas que interagem com as postagens”, esclarece.

Jesiel ainda afirma que existem mais de 2.500 fotos para serem postadas e que os interessados em publicar alguma foto antiga para identificação, deve procurá-lo no próprio Facebook.

Para conferir as fotos acesse a página https://www.facebook.com/AdriJesielMacedo/.

Historiador transformou paixão por Fernandópolis em desafio nas redes sociais, por meio de postagens sobre história da cidade. Foto: Reprodução / Facebook


“Todos nós estamos construindo a história de Fernandópolis”, salienta Jesiel Bruzadelli   


últimas