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Com pandemia, IBGE adia divulgação dos dados de desemprego de junho

Com pandemia, IBGE adia divulgação dos dados de desemprego de junho

Divulgação estava prevista para quarta-feira

Divulgação estava prevista para quarta-feira

Publicada há 4 anos

Da Redação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adiou para o dia 6 de agosto a divulgação dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) referente ao trimestre de abril a junho.

A pesquisa, cujos resultados estavam previstos para ser divulgados nesta quarta-feira (29), traz os dados oficiais de emprego e desemprego do país.

De acordo com o IBGE, "tem sido um desafio" realizar a pesquisa seguindo o cronograma original previsto. Isso porque, em função da pandemia da Covid-19, o levantamento, que antes era feito a partir de visitas domiciliares, passou a se feito pelo telefone desde 17 de março.

"O desenho da amostra da pesquisa introduz a cada mês um número de domicílios que nunca foram visitados anteriormente, portanto, os números de telefones destes domicílios não foram levantados pelo IBGE. Como as visitas domiciliares foram suspensas desde março, tem sido um desafio realizar a coleta por telefone em todos os domicílios seguindo o cronograma original". 

O instituto afirma que segue estudando alternativas para a manutenção do cronograma de divulgação da PNAD Contínua. "Em caso de ajustes, será divulgado novo cronograma com datas definidas até o final do ano", diz o IBGE em nota.

Dados 

A última pesquisa divulgada apontou um desemprego de 12,9% no trimestre encerrado em maio, atingindo 12,7 milhões de pessoas, com um fechamento de 7,8 milhões de postos de trabalho em relação ao trimestre anterior.

O IBGE também tem divulgado, semanalmente, dados de desemprego relacionados à pandemia de Covid-19. Na última sexta, a pesquisa apontou que, entre os dias 28 de junho e 4 de julho, eram 11,5 milhões de pessoas desocupadas - na semana anterior, eram 12,4 milhões. Com isso, o desemprego ficou estatisticamente estável, em 12,3%. A população fora da força de trabalho, no entanto, teve alta: passou de 75,1 milhões para 76,8 milhões.

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