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Conta de luz continua com bandeira verde em setembro

Conta de luz continua com bandeira verde em setembro

Governo muda a bandeira da conta - de verde para amarela ou vermelha - toda vez que as hidrelétricas não produzem o suficiente para atender à demanda

Governo muda a bandeira da conta - de verde para amarela ou vermelha - toda vez que as hidrelétricas não produzem o suficiente para atender à demanda

Publicada há 7 anos

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Da Redação


A conta de luz continuará na bandeira verde em setembro, o que significa que o consumidor não terá aumento do custo da energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta sexta-feira, 26, manter a bandeira verde no próximo mês, um indicativo de que as represas das hidrelétricas estão com bom volume e não será preciso acionar as usinas térmicas, que têm energia mais cara.

Além disso, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o mesmo deve acontecer pelo menos até dezembro.


Com a seca no Nordeste, o nível dos reservatórios caiu, o que levou o mercado a apostar na adoção da bandeira amarela. Mas, segundo o operador do sistema, a queda do consumo tem ajudado a garantir o abastecimento.


Segundo a Aneel, com exceção do Nordeste, a incidência de chuvas tem ajudado a recompor os reservatórios. Além disso, novas hidrelétricas foram incluídas no sistema. “O balanço (entre produção e consumo) está permitindo isso (manter a bandeira verde)”, disse Luiz Eduardo Barata, diretor-geral do ONS.


O megawatt-hora (MWh) é comercializado hoje a R$ 130. Esse é o custo marginal de operação (CMO), definido pelo ONS. Para que seja determinada a alteração da bandeira verde para amarela, o valor deveria ultrapassar R$ 211. Quando isso acontece, o consumidor paga mais R$ 1,50 a cada 100 quilowatt-hora (kW/h), como aconteceu em março deste ano.


No Nordeste, no entanto, o cenário é crítico. Os reservatórios têm caído na proporção de 0,1 ponto porcentual a 0,2 ponto porcentual por dia e estão com apenas 20% da capacidade sendo utilizada, menos da metade do nível do Sudeste, de 47%.


Para evitar crises de abastecimento no futuro, o operador alertou a Aneel, a Chesf e o Ibama sobre a necessidade de poupar água do rio São Francisco no reservatório da hidrelétrica de Sobradinho. A ideia é reduzir a vazão do rio de 800 para 700 metros cúbicos por segundo. De acordo com Barata, a medida seria preventiva, para evitar um total desabastecimento no futuro.

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