DIA DECISIVO

Pessuto luta para romper tabu, Henri e Colombano tentam surpreender: o que esperar das eleições de amanhã

Pessuto luta para romper tabu, Henri e Colombano tentam surpreender: o que esperar das eleições de amanhã

Fernandopolenses decidirão quem governará a cidade pelos próximos quatro anos

Fernandopolenses decidirão quem governará a cidade pelos próximos quatro anos

Publicada há 4 anos

Gustavo Jesus

Os 53.849 eleitores aptos ao voto vão decidir neste domingo, 15, quem comandará Fernandópolis pelos próximos quatro anos. Como é praxe nas eleições dos últimos anos, uma pergunta ronda a cabeça das lideranças políticas e da população: teremos a reeleição de um prefeito?

Desde quando a recondução é permitida por lei – a primeira chance de reeleição foi em 2000, com Armando Farinazzo -, foram quatro eleições com o atual mandatário podendo renovar seu mandato.

Em 2000, com o próprio Farinazzo, 2008 – esta vindo de vice do falecido Rui Okuma -, e 2016, com Ana Bim, e 2012 com Luiz Vilar. Nos quatro pleitos a eleição ainda estava “aberta” na véspera, como os resultados mostraram após as urnas serem reveladas, com diferenças por vezes abaixo dos 1 mil votos.

O atual prefeito André Pessuto (DEM) tenta pela primeira vez quebrar esta barreira. Segundo profundos conhecedores dos bastidores da política local, tudo indica que esta é a eleição com mais chance de recondução do atual prefeito a cadeira de chefe de Executivo no Palácio 22 de Maio.

Pesquisas divulgadas durante a semana também mostram Pessuto com boa vantagem para o segundo colocado, o advogado Henri Dias (PTB). Porém, o histórico mostra que nada pode ser dado como certo nos pleitos do município.

MANDATOS FRAGMENTADOS

Não bastasse o fato que nenhum prefeito se reelegeu no município desde quando a recondução é permitida por lei – a primeira chance de reeleição foi em 2000, com Armando Farinazzo -, nos primeiros oito anos deste século quatro prefeitos ocuparam a cadeira de chefe do Executivo.

Em decorrência da morte de Newton Camargo, eleito em 2000, Adílson Campos assumiu a Prefeitura ainda no segundo ano de mandato, em 2002. Pelo mesmo motivo Ana Bim assumiu o Executivo em 2006, desta vez com o falecimento de Rui Okuma. Todas essas transições não ocorreram tranquilamente, causando traumas e rompimento de projetos.

Desde então todos os prefeitos terminaram seus mandatos, com alternância entre Luiz Vilar (2009-2012), novamente Ana Bim (2013-2016) e agora André Pessuto (de 2017 até os dias de hoje).

CAMPANHAS

O atual prefeito André Pessuto, como não poderia deixar de ser, fez uma campanha baseada na prestação de contas do seu mandato. Nos materiais distribuídos nas casas e pela internet houve destaque para as obras de asfalto que foram realizadas por toda a cidade.

Na oposição, tanto Henri Dias quanto Renato Colombano (Republicanos) fizeram criticas a atual gestão e apontaram soluções que passam principalmente pelo corte de cargos comissionados.

Com restrições devido à pandemia do novo coronavírus, a eleição de 2020 será marcada pela diminuição das aglomerações e por algo que ficará nos registros fotográficos: o uso das máscaras.

Outra novidade foi a realização de dois debates, embora fracos de audiência, foram uma iniciativa inédita no município.

As redes sociais também ganharam destaque. Com capacidade de investimento limitada em pessoal e material de campanha, os candidatos buscaram a interação com eleitor através de artes, vídeos e lives.

Ainda sem o resultado das urnas, essa será a primeira eleição local que o peso das redes vai poder ser pesado e levado em consideração na hora de promover as estratégias eleitorais nos próximos pleitos.


André Pessuto, Henri Dias e Renato Colombano: um dos três será o prefeito em 1º de janeiro do ano que vem

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