O efeito da cólera

O efeito da cólera

A história de um judeu que teve seus pecados perdoados

A história de um judeu que teve seus pecados perdoados

Publicada há 3 anos

MINUTINHO

O efeito da cólera

Por: Meimei

Um velho judeu, de alma torturada por pesados remorsos chegou certo dia, aos pés de Jesus e confessou-lhes estranhos pecados. Valendo-se da autoridade que detinha no passado, havia despojado vários amigos de suas terras e bens, arremessando-os à ruína total e reduzindo-lhes as famílias a doloroso cativeiro. Com maldade premeditada, semeara em muitos corações o desespero, aflição e a morte.

Achava-se desse modo, enfermo, aflito e perturbado. Médicos não lhe solucionavam os problemas, cujas raízes se perdiam nos profundos labirintos da consciência dilacerada.

O mestre Divino, porém ali mesmo na casa de Simão Pedro, onde se encontrava, orou pelo doente e, em seguida disse-lhe:

- Vai em paz e não peques mais.

O ancião notou que uma onda de vida nova lhe penetrara o corpo, sentiu-se curado e saiu rendendo graças a Deus. Parecia plenamente feliz, quando ao atravessar a extensa fila dos sofredores que esperavam pelo Cristo à frente da casa de Simão, um pobre mendigo, sem querer pisou-lhe num dos calos que trazia nos pés. O enfermo restaurado soltou um grito terrível e atacou o mendigo a bengaladas. Estabeleceu-se grande tumulto. Jesus veio à rua apaziguar os ânimos. Contemplando a vítima das bengaladas em sangue, abeirou-se do ofensor recém-curado e falou:

- Depois de receberes o perdão em nome de Deus, para tantas faltas, não pudeste desculpar a ligeira precipitação de um companheiro mais desventurado que tu?

O velho judeu, agora muito pálido pôs as mãos sobre o peito e bradou para o Cristo:

- Mestre, socorre-me... Sinto-me desfalecer que será isto?

Mas, Jesus apenas respondeu muito triste:

- Isso irmão é o ódio e a cólera que outra vez chamaste ao próprio coração.

E, ainda hoje, isso acontece a muitos que, por falta de paciência e amor, amargura, perturbação e enfermidade.

CRÔNICA

Prova de amor

Por: Autoria desconhecida

Um senhor de idade chegou a um consultório médico, pra fazer um curativo em sua mão, na qual havia um profundo corte. Muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso.

O médico que o atendia, curioso perguntou o que tinha de tão urgente pra fazer.

O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com mal de Alzheimer muito avançado.

O médico muito preocupado com o atraso do atendimento disse:

- Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?

No que o senhor respondeu:

- Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece mais.

O médico então questionou:

- Mas então para quê tanta pressa e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?

O velhinho então deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico e respondeu:

- Ela não sabe quem eu sou… Mas eu sei muito bem quem ela é!

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