Da Redação 

Adriana Mistilides Silva, 56 anos, e Alexandre Diamantino, 48 anos, foram encontrados mortos dentro de uma casa, em Jales, na manhã de segunda-feira, 9. O oficial de Justiça que matou a tiros a ex-companheira e cometeu suicídio em seguida não aceitava o término do relacionamento, segundo a Polícia.

Informações dão conta de que os dois mantiveram um relacionamento amoroso, mas tinham terminado havia cerca de um mês. O corpo de Adriana foi encontrado caído perto da porta da residência por funcionários de uma empresa de materiais de construção. Os homens, então, acionaram as polícias Militar e Civil.

Adriana foi baleada nas costas, na cabeça e no braço. Ela havia procurado a delegacia, antes de ser assassinada, para registar um boletim de ocorrência por ameaça. “Ela tinha sido ameaçada com um bilhete, mas a autoria ainda é desconhecida. Depois do rompimento, ela colocou câmeras na casa. Antes não tinha. Nós acreditamos, mas a investigação vai concluir, que não houve discussão”, resumiu o delegado Sebastião Biasi.

O corpo de Alexandre Diamantino foi encontrado em um dos quartos da casa. Um revólver calibre 38 e diversos projéteis foram apreendidos pela Polícia Civil. O caso continua sendo investigado.

O velório e enterro de Adriana, que era irmã da ex-prefeita de Jales, Nice Mistilides, foi nesta terça-feira, 10. Ela deixa três filhos e três netos.

Adriana Mistilides Silva, de 56 anos, foi morta a tiros pelo ex-companheiro em Jales — Foto: Arquivo Pessoal

Alexandre Diamantino cometeu suicídio após atirar na ex-companheira em Jales — Foto: Arquivo Pessoal