FERNANDÓPOLIS
Gustavo Pinato pergunta: quanto custa para morrer em Fernandópolis?
Gustavo Pinato pergunta: quanto custa para morrer em Fernandópolis?
Segundo ele, somente com a taxa da funerária se gasta no mínimo R$ 3 mil
Segundo ele, somente com a taxa da funerária se gasta no mínimo R$ 3 mil
Da Redação
O presidente da Câmara Municipal de Fernandópolis, aproveitou um requerimento de autoria do vereador Daniel Arroio e fez diversas colocações a respeito de taxas cobradas nos cemitérios de Fernandópolis.
Uma das perguntas feitas pelo vereador foi. Qual o custo para se morrer em Fernandópolis? De acordo com o explicado por ele na Tribuna da Câmara inicialmente somente com a taxa da funerária se gasta no mínimo R$ 3 mil, inclusive o mesmo preço em todas as funerárias da cidade.
Gustavo ainda destacou que o fato de a pessoa ter um terreno ou a gaveta cedida por um familiar, não poder usar a Assistência Social é inadmissível. "Em relação ao que foi arrecadado em taxas pelo cemitério em 2021, o valor passa de R$ 500 mil", informou Gustavo Pinato.
Outro ponto destacado pelo vereador foi o valor da taxa de exumação cobrada pelo município, que é de R$ 550,00. Essa exumação que é feita aqui em Fernandópolis não passa de se pegar os restos mortais colocar dentro de um saco de lixo dar um nó e devolver na gaveta, além de tudo é feito em frente aos familiares, o que considero uma falta de respeito. Mas é fato é que esta pseudo exumação custa mais de R$ 500,00 ao munícipe", destacou.
Além de tantas outras taxas o munícipe ainda tem que pagar pela abertura das gavetas, onde o vereador encontrou outra disparidade, pois se cobra o mesmo valor para se abrir um tumulo com uma gaveta e outro com 6 gavetas.
Concluindo atualmente para se morrer em Fernandópolis se tem um custo mínimo de aproximadamente R$ 6 mil, caso a família não seja carente para receber os benefícios da Assistência Social. "Se a pessoa foi usar os benefícios da Assistência Social terá que ser enterrada na terra, ou se usar uma gaveta de família, perde os benefícios sociais, um absurdo. Caso um pai de família adquira um tumulo e um de seus filhos já casado venha a falecer e este seja casado e com condições financeiras baixa, não poderá ser beneficiado pelo serviço de Assistência, temos que mudar esta linha de raciocínio ", finalizou Gustavo.