FINAL DE ANO

Consumidores brasileiros devem gastar nas comemorações de Natal

Consumidores brasileiros devem gastar nas comemorações de Natal

Sete em cada dez entrevistados pretendem dividir as despesas

Sete em cada dez entrevistados pretendem dividir as despesas

Publicada há 7 anos

Assessoria de Imprensa


Além da lista de presentes para familiares e amigos, os brasileiros devem tomar cuidado para não extrapolar com os gastos com as comemorações de Natal nesse fim de ano. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que oito em cada dez pessoas pretendem participar de confraternizações este ano (82,3%) e os consumidores devem gastar em média R$ 167,90 com a ceia e/ou almoço de confraternização - valor que aumenta para R$ 196,15 entre os homens. Mais da metade dos entrevistados, porém, (53,4%) ainda não sabe quanto pretende gastar.


O levantamento mostra que sete em cada dez entrevistados (75,4%) pretendem dividir as despesas da festa. Por outro lado, 19,1% garantem que apenas uma pessoa deverá arcar com todas as despesas, sejam eles mesmos (7,0%) ou outro anfitrião (7,7%). Uma parte dos consumidores (19,8%) só participará caso não tenha custos, já que estão sem dinheiro no momento (12,7%) e porque não gostam de gastar com a festa de Natal (7,1%).


A grande maioria (82,3%) afirma que irá participar de comemorações entre amigos e/ou familiares, sendo que serão feitas predominantemente em casa (35,3%), mas também nas casas de parentes (21,6%), na casa dos pais (18,0%) e na casa de amigos (7,4%). Com relação a gastos complementares às confraternizações, 63,9% pretendem comprar roupas, sapatos ou acessórios novos para celebrar o Natal sendo o gasto médio de R$ 230,74 com estes itens - com valores maiores observados entre os homens (R$ 263,11). Outra pesquisa do SPC Brasil identificou, entretanto, que 38,9% dos entrevistados consideram-se animados para o Natal, mas 24,7% não farão compras.


Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, a disposição da maioria dos consumidores para celebrar o Natal é muito comum entre os brasileiros, mas as pessoas devem ficar atentas aos gastos com as comemorações e também com as compras de roupas para as festas. “Não adianta nada passar a festa com roupas novas e se endividar com longos parcelamentos. Antes de tudo, deve-se fazer um planejamento do quanto pode ser gasto sem afetar as finanças da casa. É possível celebrar a data sem muitas compras”, explica Vignoli.



Metodologia


As entrevistas se dividiram em duas partes. Inicialmente ouviu-se 1.632 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 600 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de erro é de no máximo 2,4 e 4,0 pontos percentuais, respectivamente. A uma margem de confiança de 95%.


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