Da Redação 

Quem quiser usar a versão digital do título de eleitor no domingo (2) precisa deixar tudo pronto com antecedência. A emissão do e-Título não vai ser possível no dia da eleição. Trinta milhões de pessoas já baixaram o aplicativo de celular.

Uma família unida na democracia e na tecnologia. Bernardo já havia baixado a versão digital do título de eleitor, e nesta terça-feira (27) deu uma ajuda para os pais.

“Baixei na hora, já baixou minha foto com 18 anos. Mas estava ali bacana, o nome dos meus pais. Conferi todos os dados, tudo bateu perfeitamente”, diz Bernardo Nascimento Lubão, analista de importação.

A tecnologia avança rápido, e a Justiça Eleitoral acompanhou essa evolução até no título de eleitor. O título da década de 1930 era grande. O atual cabe na carteira, mas o e-Título viaja no celular.

É bem fácil ter o título de eleitor no celular. O primeiro passo é baixar o aplicativo do e-Título da loja de aplicativos do seu telefone. O próprio aplicativo vai dando os próximos passos: nome completo do eleitor, data de nascimento, CPF, nome da mãe, nome do pai. O aplicativo faz algumas perguntas de segurança antes de liberar o e-Título. Você tem que criar uma senha, e finalmente o e-Título pode ser usado, no telefone, no dia da votação.

Para usar o e-Título como documento de identificação na hora de votar, é preciso ter cadastrado a biometria antes da pandemia e também ter foto no documento digital. Caso contrário, o eleitor terá que levar um documento de identificação com foto, como o RG ou a carteira de motorista.

Pelo aplicativo, é possível também checar o local de votação, justificar ausência e até emitir certidões de quitação e nada consta criminal eleitoral.

“O eleitor deve baixar o aplicativo no seu celular, de preferência o quanto antes possível. Não deixar para última hora. E, ele, após inserir seus dados pessoais, vai verificar se o título dele virá com uma foto e com todos seus dados corretamente. Mas de qualquer forma, nós orientamos que o eleitor sempre leve um documento físico no dia da votação, porque pode ser que haja alguma oscilação de conexão ali. Algum documento oficial com foto, além do e-Título”, diz Rudi Loewenkron, juiz da Corregedoria do TRE-RJ.