Da Redação  

Morreu na madrugada deste sábado, dia 8, um homem de 29 anos, que tomou a arma de um policial e atirou contra a própria cabeça no interior da Delegacia de Fernandópolis, no momento do registro de uma ocorrência sobre estupro de vulnerável.

Segundo informações, o homem chegou a ser socorrido por uma unidade do Samu e encaminhado à Santa Casa de Fernandópolis em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O rapaz havia sido preso, acusado de estupro em Meridiano e levado ao Plantão Policial em Fernandópolis.  

Nota de esclarecimento  

Em nota, a Polícia Militar salientou que no momento do registro da ocorrência, no interior da Central de Flagrantes da Polícia Civil de Fernandópolis, após ser autuado em flagrante delito por crime de estupro de vulnerável, no momento que policiais civis colhiam suas impressões digitais para identificação criminal, o preso investiu contra o policial militar, que se encontrava pelo local apresentando uma outra ocorrência (tráfico de drogas), e durante o embate físico conseguiu se apoderar da arma de fogo do policial. Mesmo com dois policiais militares e um policial civil tentando contê-lo, conseguiu efetuar quatro disparos com a arma de fogo a esmo, tendo um dos projéteis atingido sua própria cabeça. Na oportunidade, os policiais não foram atingidos pelos disparos. 

10 segundos  

Ainda de acordo com a Polícia, toda ação, de seu início e fim, durou cerca de dez segundos e as imagens foram registradas por circuito interno de câmeras de monitoramento existentes no interior da Delegacia de Polícia e presenciadas por policiais militares e civis ali presentes. A Polícia Técnico Científica realizou o trabalho de coleta de provas relacionadas aos fatos. 

Investigações  

O Comandante do 16º Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel Edson Fávero compareceu ao local dos fatos e instaurou Inquérito Policial Militar e Sindicância regular para apurar o ocorrido envolvendo policiais militares, bem como a Polícia Civil também realizará apuração dos fatos haja vista que, findada a formalização do Auto de Prisão em Flagrante Delito por prática de crime de estupro de vulnerável, o preso estava sob custódia de policiais civis.