Por Walter Duarte 

Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados ontem, dia 20, pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social mostram que a crise econômica ainda está longe de chegar ao fim. As 15 cidades da região de Fernandópolis terminaram 2016 com um saldo de emprego(diferença entre contratações e demissões) negativo em 870 vagas.Só quatro municípios encerraram o ano “no azul”, ou seja,com mais trabalhadores contratados do que demitidos. O maior saldo da região foi registrado em Guarani d’Oeste (22).Populina (19), São João das Duas Pontes (13) e São João de Iracema (2) foram os outros.Na outra ponta, o maior saldo negativo foi de Fernandópolis (-219), seguido de perto por Valentim Gentil (-199),Estrela d’Oeste (-193), Meridiano(-129) e Ouroeste(-109).O setor da economia que concentrou o maior número de demissões foi a indústria.Já o comércio e a construção civil começam a dar sinais de reação. Nacional De acordo com o ministério,em todo o País foram fechada sem 2016 1,3 milhão de vagas formais. O número representa uma queda de 14% em comparação com 2015, ano em que 1,5 milhão de trabalhadores foram para a fila do desemprego.Entre as 27 unidades da federação,Roraima se destacou com resultado positivo na criação de empregos formais no ano passado. O estoque de vagas passou de 51.662 em dezembro de 2015 para 51.746 em dezembro de 2016 – uma alta de 0,16%.Além de Roraima, os estados de Mato Grosso do Sul,Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram os que menos sofreram com a crise em 2016. Na comparação dos estoques de emprego em dezembro de 2015 e 2016, Mato Grosso do Sul teve perda dos postos de trabalho de 0,22%. Goiás registrou queda de 1,6%, enquanto Santa Catarina teve redução de 1,63%do estoque de vagas na mesma comparação. O estado do Rio Grande do Sul aparece na quinta posição com redução do 2,09% do estoque de postos de trabalho em 2016, em relação ao ano anterior.

Fernandópolis foi a cidade da região com o maior saldo negativo: 219