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Saiba como funciona o novo aplicativo de segurança nas escolas

Saiba como funciona o novo aplicativo de segurança nas escolas

Aplicativo Conviva reúne informações por escola e diretoria e facilita acompanhamento de episódios de violência e a sistematização de dados

Aplicativo Conviva reúne informações por escola e diretoria e facilita acompanhamento de episódios de violência e a sistematização de dados

Publicada há 7 meses

Da Redação 

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) lançou recentemente o Aplicativo Conviva, a nova versão da Plataforma Conviva (Placon). O aplicativo, que já funcionava em fase de teste em algumas escolas, é utilizado para registro de ocorrências no ambiente escolar, incluindo agressão, bullying, racismo, porte de arma de fogo, dano ao patrimônio, tentativa contra a vida e questões disciplinares, e faz parte do Conviva (Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar).

As novas funcionalidades da iniciativa garantem o acompanhamento de episódios de violência e agilizam a sistematização dos dados pelas Diretorias Regionais de Ensino e a própria Seduc-SP.

O sistema elenca até oito tipos de ocorrências, que são registradas e acessadas por um grupo capacitado de profissionais formados pelo professor orientador de convivência, professor especialista em currículo, diretor e vice-diretor.

Além do espaço para descrição detalhada sobre os casos, o aplicativo permite às unidades de ensino fazer o registro dos envolvidos, agressores e vítimas (seja estudante ou membro da equipe escolar) e a gravidade de cada episódio.

Na “tela de chamados”, é possível fazer a consulta do histórico — do mais recente ao mais antigo —, e status de cada incidente por unidade de ensino e diretoria. Já na “tela de envolvidos”, caso o incidente tenha desdobramentos, o site está aberto à consulta de qual encaminhamento foi adotado: medidas disciplinares, atendimento psicológico, rede de proteção ou sistema de saúde.

Outra opção da ferramenta é o registro diário de não ocorrências. As anotações de ausência de episódios de violência, inclusive em dias não letivos, são importantes para o monitoramento e a construção de políticas protetivas pelas equipes do Conviva nas Diretorias de Ensino e da Seduc-SP. Com ajuda do novo aplicativo — acessível pelo computador e dispositivos móveis —, as equipes também podem exportar as informações em arquivos pdf e Excel.

“O Conviva SP e as ações relacionadas ao programa têm como objetivo garantir a boa convivência e oferecer um ambiente seguro aos nossos estudantes. Até agora o sistema nos oferecia uma ‘foto’ dos episódios de violência registrados em nossas escolas. Agora será possível ver um ‘filme’ completo dos casos e todas as tratativas tomadas. A nova versão do Sistema Placon também dá mais visibilidade às diretorias de ensino sobre o que acontece em cada uma de suas escolas de forma mais organizada e rápida”, explica Bety Tichauer, diretora de projetos especiais.

Psicólogos e vigilantes

Em 2023, o Conviva SP implantou uma série de iniciativas na rede estadual de ensino. Entre elas está a contratação de 550 psicólogos para atuar nas escolas e regionais. O objetivo é melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e construir ambientes escolares com climas cada vez mais harmônicos.

Os profissionais devem visitar as escolas e desenvolver ações preventivas, tais como acolhimentos, dinâmicas de grupo, escutas, desenvolvimento de habilidades socioemocionais, psicologia escolar e saúde mental na escola. Os psicólogos também realizam intervenção emergencial individualizada, com posterior encaminhamento à rede protetiva para continuidade com atendimento psicológico clínico.

Outra medida adotada pela Seduc-SP no último ano foi a contratação de 1.000 vigilantes para prestação de serviços nas escolas da capital paulista, região metropolitana, interior e litoral. As unidades foram definidas com base em critérios como vulnerabilidade da comunidade e convivência no ambiente escolar.

Ainda no fim do segundo semestre de 2023, o programa publicou o Protocolo Conviva 179 – Segunda Edição. O documento, redigido em colaboração com a Polícia Militar e representantes das diretorias de ensino, orienta as unidades e diretorias sobre os procedimentos de proteção e segurança a serem adotados nas situações que porventura aconteçam no ambiente escolar.

“A segunda edição do Protocolo Conviva 179 traz orientações de como agir em casos de quebra de ordem ocorrida dentro do ambiente escolar e da convivência neste espaço. Buscamos ampliar a abrangência de casos, além de adotar estratégias que visam facilitar a consulta pela gestão escolar, como é o caso do índice. Por ser um importante documento de orientação, é necessário que todos leiam com atenção para que saibam como agir em determinadas situações, além de ser fundamental ressaltarmos a necessidade de registro de todas essas situações no Aplicativo Conviva, que acaba de ser lançado pela Secretaria de Educação”, acrescenta Thomás Resende, gestor do Conviva.

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