Da Redação

Um administrador, de 38 anos, compareceu à Central de Flagrantes na noite desta quarta-feira, 3, para prestar queixa contra o proprietário de uma loja de veículos localizada em Ipiguá, município próximo de Rio Preto. 

Segundo o boletim de ocorrência que foi registrado como estelionato, a vítima contou na delegacia que o proprietário da loja já era conhecido de seu pai, que já haviam feito negócios anteriores e que nunca houve nenhum problema, porém no início do mês de março, a vítima negociou a venda de uma Fiat Toro no valor de R$ 150 mil com o conhecido. 

No dia 14 de março, o proprietário entregou dois cheques de “terceiros” ao pai do administrador,  sendo um dos cheques no valor de R$ 90 mil e outro no valor de R$50 mil e os R$10 mil restantes seriam pagos em data futura. 

Já na posse do veículo, o proprietário da loja disse que tinha conseguido um negócio bom e iria vender o veículo, porém necessitava do recibo (CRV) devidamente preenchido. 

O pai da vítima, por conhecer e acreditar no conhecido, confiou em entregar o documento preenchido antes mesmo de depositar os cheques “pré-datados”. Dias depois, passando pela cidade de Ipiguá, ele verificou que a loja de veículos está fechada, tentou contato com o proprietário e não conseguem mais falar com ele. 

Desconfiando de que não receberia o valor da Toro, resolveu depositar os cheques, os quais voltaram sem compensação. Os dois cheques eram de duas empresas diferentes. O primeiro cheque no valor de R$  50 mil voltou com a indicação de cheque sustado e o segundo cheque, no valor de R$ 90 mil, voltou por falta de fundos. 

Após o registro do estelionato, foi pedido que seja inserido no prontuário do veículo a queixa de estelionato como medida preventiva para evitar que seja vendido para terceiros.